O QUE ENTENDEMOS SOBRE A PÁSCOA?


Páscoa significa passagem. Foi um momento de grande experiência para o povo Judeu que deixaria o Egito, a casa da servidão, para ir para uma terra que emanava leite e mel.
A descrição do que seria a páscoa, não é um momento de uma festa alegre somente, mas, de tristeza, pois, seria lembrado os 400 anos em que o povo ficou escravo e que muitos foram mortos neste período pelos seus senhores egípcios.

A páscoa é de origem judaica e somente deve ser celebrado pelos Judeus e não por nenhum outro povo, uma vez que o seu significado somente faz razão para eles que experimentaram os maus tratos e a libertação de seus sofrimentos. Então devemos encarar o fato de que esta festa é particular de uma cultura, de um povo, os Judeus e não universal entre todos os povos.

A Igreja Romana fez o que ninguém poderia fazer modificou a essência da história simplesmente porque quis. Incentivando as inovações não somente deste episódio, mais de outros também, fazendo com que muitos que não lê Bíblia, caiam em enganos, que segundo o Deus da Bíblia, são sérios erros. Tornar um fato histórico de um povo comum a todos os povos é uma falta de respeito à cultura daquele povo que teve sua história modificada por alguém de fora do seu contexto tão somente por achar que deveria fazer por interesses escusos.

Acoplar um coelho e ovo (de chocolate ou não) em uma festa que se fala de cordeiro e folhas amargas é uma aberração, uma falta de respeito ao memorial cultural, formado por tantas lutas e sem falar que é uma distorção ao conteúdo bíblico, tirando a definição de Sagrada das Escrituras.

Quando vamos enfocar uma celebração, um cerimonial ao qual têm preceitos e um ritual a ser seguido precisamos saber profundamente o que estamos ensinando para não mudar a essência de uma conquista. Agindo assim estaremos reestruturando um momento da história do qual não estávamos lá para esse fim, isso é mostrar que não temos base hermenêutica. Assim sendo estamos atrapalhando o prosseguimento legal de um fato histórico de altíssimo valor humano e espiritual.

Gostaria de salientar que não existem duas páscoa somente uma, a do povo Judeu e essa é a verdadeira, pois, a outra com coelho e ovo é uma deturpação e uma falta de respeito para com o povo Judeu, o povo da Bíblia. Falo isso aludindo o fato de que na alimentação para o povo supracitado o coelho é um animal imundo dentro de um preceito ritualista; encontramos essa descrição no Livro de Levítico capítulo 11 verso 5 e já em relação ao ovo nada mais é do que uma figura criada para alimentar e multiplicar o deus mamom, que domina o comércio, sem falar que ovo também é usado em muitos rituais do deus da prosperidade, por tanto, um culto profano em relação ao Deus da Bíblia do qual estabeleceu a festa da páscoa para o seu povo.

Então, se queremos observar ou falar desta data em particular como história ou cultura do povo judeu, devemos conhecer a verdadeira história Bíblica descrita no livro de Êxodo capítulo 12, pois é ali que foi criada e estabelecida com estatuto perpétuo pelo seu Deus para o seu povo. Devemos fazer isso para não cairmos no erro de reinventar um fato histórico, tirando dele o brilho do Sagrado e colocando uma conotação comum e profana, mexendo na cultura sagrada de um povo. Quando vamos fazer um ritual, temos de saber o significado dos elementos que envolvem esse evento e que tipo de entidade está por trás de tal cerimônia.

Colocar pão e vinho no lugar de um cordeiro assado e folhas margas é muito perigoso pois em Jesus esse elementos passaram a enfatizar o seu corpo e o seu sangue e nem todos podem participar da cerimônia que Ele estabeleceu com os que o seguissem formando uma aliança com todos que o tratassem como Senhor e Salvador.

Por tudo isso, é que insisto em que com respeito ao Sagrado, cada Escola, professor ou líder, ensine o que é básico da história bíblica sem mudanças, para que cada aprendiz entenda a razão dos fatos de um Deus que ama toda a humanidade e quer que ela seja toda salva em Cristo Jesus, seu único filho e mediador entre Deus e os Homens, segundo o livro de 1º Timóteo capítulo 2 verso 5.

Pastor Abreu

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