Raul Lelis de Oliveira
PIB em Cascavel, 19/08/2012.
Desde pequeno sempre fui criado nos cominhos de Senhor. Minha mãe
sempre mim carregava em seus braços para igreja. Agradeço a ela por ter me
ensinando desde muito cedo sobre Deus e
a igreja.
Mas como todos nós sabemos que um dia a criança cresce e começa a ter
suas próprias vontades, novos amigos e outras “vantagens” que o mundo oferece,
etc., e aí é que mora o perigo! Pois diz a Bíblia: “As más companhias, corrompe os bons costumes”
(I Co 15.33).
Alguns anos atrás ser evangélico era muito difícil, a sociedade tinha
um certo preconceito, hoje ainda existe, mas
já diminuiu bastante e pelo fato de existir esse preconceito, eu tinha
um pouco de vergonha de falar que eu era de uma família cristã. Eu achava que
se eu falasse que era evangélico os meus amigos iriam me excluir. Por isso, no
inicio da minha adolescia resolvi dar um tempo para Deus e me afastei definitivamente
da igreja. Fui tentar fazer parte daquela
sociedade, a mesma que não queria saber de evangélico. Comecei a freqüentar
festas, experimentar bebidas, ficar com garotas sem compromisso, enfim, tudo
aquilo que nós sabemos que o mundo oferece.
Mas, com o passar do tempo fui percebendo que ali não era meu lugar. Lá
eu buscava me ser feliz, coisa que já mais aconteceu. Nunca me embriagueim
apesar de beber, pois, antes de colocar uma gota de álcool na boca, eu sempre pensava em duas pessoas que ficava
em casa - meu pai e minha mãe. Eles sempre foram e são exemplos para mim. Às vezes olhava de um
lado para o outro e via pessoas “aparentemente felizes”, dançando, pulando, se
embriagando e eu ali na minha, tentando entender de onde vinha aquela euforia.
Nem mesmo essa alegria que o mundo oferece eu não tinha. Eu me sentia infeliz
em quase tudo, e por incrível que pareça, sempre tive do bom e do melhor em
casa. Graças a Deus meu pai nunca me
deixou faltar nada, mas mesmo assim eu não era feliz, nada preenchia aquele vazio.
Mas com o passar tempo eu tive certeza
que o ali não era meu lugar. certa vez numa festa estava eu eatava no
meio da multidão e simplesmente olhei para o céu e perguntei: _ Deus se aqui
não é o meu lugar o que eu estou fazendo aqui? Deus não me respondeu naquele
momento, mas, no dia seguinte, eu já comecei a entender o propósito que Ele
tinha na minha vida. Senti que tinha que voltar para casa do pai.
Mas mesmo assim consciente, foi difícil para mim, afinal, não tinha
amigos evangélicos que me inceticasse. Mas
certo dia, dois amigos meus, não evangélicos, me convidou para sair, e para
minha surpresa fomos para a igreja, naquele dia Deus tocou-me com sua palavra e
continuei a frequentar, tempos depois eu, Junior e Marcilio, meus amigos,
tomamos a decisão seguir a Cristo. Marcílio se afastou, mas Junior, está firme
até hoje.
E eu voltei para o caminho de onde eu nunca deviria ter saído. Ao me
converter a Cristo, compreendi que Deus jamais havia desistido de mim, e tudo o
que eu passei, serve de testemunho que o mundo de prazeres não é lugar de jovem
nenhum. Eu encontrei a felicidade que tanto buscava, só Ele pode nos dá alegria
de verdade, pois em Cristo temos a vida abundante. Hoje sou feliz com Jesus.
E hoje estou aqui, afinal eu fui escolhido desde do ventre de minha
mãe para fazer a diferença , para ir e pregar o evangelho e testemunhar a todos
jovens que estão da minha geração, pois eu tenho um chamando. E parafraseando a
letra da música da Banda 4 por 1, “Eu
tenho um chamado, jamais vou me valar, eu tenho um chamado, o evangelho
anunciar. Eu fui escolhido no ventre da minha mãe, eu sei que Deus não abre mão
de mim...”