CONCÍLIO DA IGREJA EM CASCAVEL

Pr. Candido, Pr.Josevaldo, Pr. Iranildo,
Pr. Goodgloves e Pr. Filomeno

No último sábado (28/05), a programação da nossa igreja esteve voltada para o concílio de organização. Na oportunidade contamos com a presença dos pastores: Candido Martins (Igreja Batista em Andaraí), Josevaldo (Igreja Batista em Itaetê), Iranildo Coutinho (Igreja Batista Peniel em Mucugê), Renato Fagundes (Congregação Batista Missionária de Ibicoara / Barra da Estiva), Filomeno Meira (Igreja Local) e Raimundo Goodgloves (Sec. Executivo da CBBa - Salvador) que formaram concilio para examinar a Congregação Batista Peniel. Após o exame e parecer favorável, a novel igreja passou a denominar-se Primeira Igreja Batista em Cascavel, momento em que foi apresentada também parte da diretoria da mesma.  

Louvamos a Deus pela vida dos pioneiros, que a mais de 12 anos vem perseverando para tornar este sonho possível. Esta congregação foi alvo da visão missionária da Igreja Batista Peniel em Mucugê, que não mediu esforços para iniciar, apoiar e construir uma igreja que viesse a ser um farol aceso para esta comunidade e região.

Momento de confraternização.

Com clima de festa, e o templo lotado celebramos a presença de Deus em nosso meio, bem como o inicio de uma nova jornada de compromissos com o Senhor - agora como igreja autônoma. Para esta ocasião também contamos com a presença de vários irmãos de Mucugê,  Ibicoara e Barra da Estiva, além de muitos visitantes da nossa comunidade.

Foi uma noite marcante para toda a igreja. Depois do concílio o pastor Raimundo Goodgloves desafiou a igreja local com a mensagem baseada em Atos 2.42-47, focando as características de uma igreja verdadeiramente Bíblica, tendo como exemplo o modelo original descrita no texto.    


No dia seguinte, domingo a noite, fizemos o encerramento do mês da familia assistindo o último vídeo da série "Seis talhas, um casamento e um milagre". Finalizamos então com uma confraternização entre as familias.    


ACESSE O ÁLBUM "FOTOS DO CULTO DE CONCÍLIO" >> 

  

PERDÃO NA FAMÍLIA

Nesta quarta – feira (25/05) foi o último culto de oração do mês. A família do irmão Pedro estava no comando da devocional. Seu filho Eliomar leu o Salmo 122, falando de como é bom estar na casa do Senhor e sentir a alegria de servi-lo. Depois de alguns cânticos foi dado oportunidades para os irmãos agradecerem à Deus pelas vitórias, bem como de interceder por vários pedidos e pelas famílias da igreja e comunidade.

O pastor Filomeno baseado na parábola do filho pródigo, em Lucas 15.11-32, nos conduziu numa reflexão acerca do perdão na família, mostrando que numa família bem sucedida jamais poderá faltar o perdão mútuo. Entre muitas outras coisas, salientou que mais do que conhecer acerca do perdão é colocá-lo em prática, pois ele é o bálsamo que cura e restaura os relacionamentos feridos.    

No final o pastor pediu que fizéssemos um grande circulo, pedindo que os familiares ficassem juntos, em seguida orou em nome de toda a igreja pedindo perdão pelos pecados e restauração das famílias.  

BASES PARA UMA FAMÍLIA BEM SUCEDIDA.

Na noite de sábado (21/05), foi a vez do Pr. Iranildo da Igreja Batista Peniel em Mucugê ministrar na PIB em Cascavel. Com foco na família, a abordagem se deu no texto de Deuteronômio 6.1-15, que mostra o quanto Deus se preocupa com o futuro da família, deixando registrado em sua palavra as bases principais para uma família bem sucedida segundo o seu propósito.      

Traremos aqui alguns destaques:

“PARA QUE TEMAS AO SENHOR TEU DEUS, E GUARDES TODOS OS SEUS ESTATUTOS E MANDAMENTOS...” (v.2)

Nenhuma família será bem sucedida se não temer e guardar os mandamentos da palavra de Deus (vs. 2,3). Nesses versos, Deus instrui os pais para que instruam seus filhos a que se observem os estatutos do Senhor e de maneira alguma deveriam negligenciar o ensino das escrituras, para que tenham uma correta relação com Deus.

A sociedade em nossos dias beira a falência; os filhos estão confusos; pais negligenciam suas responsabilidades, sabe por quê?  Por desconhecerem à Deus e o propósito. Tem pai que quer que os filhos lêem a Bíblia, que orem, que vá à igreja, contudo, eles mesmos não são exemplos. Precisamos entender que os responsáveis pela educação religiosa dos filhos são os pais. E é neste aspecto que como família cristã devemos fazer a diferença.

“E ESTAS PALAVRAS, QUE HOJE TE ORDENO, ESTARÃO NO TEU CORAÇÃO;...” (v.6)

Primeiro a palavra de Deus tem que achar lugar no coração dos pais e estes devem transmitir cotidianamente e de diversas maneiras ao coração dos filhos. A palavra de Deus é o manancial inesgotável que abençoa à família, contudo, precisamos ser o canal por onde passe as águas de descanso para os nossos filhos. Dizia Davi que guardava a palavra de Deus no seu coração, para não pecar com Deus. (Sl. 119.11).

Se amarmos de fato a Deus, devemos ouvi-lo. Quem não gosta de ouvir a pessoa a quem se ama. “Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os guardares, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o SENHOR Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel.” (Dt. 6.3)

“GUARDA-TE, QUE NÃO TE ESQUEÇAS DO SENHOR,...” (v.12)

O propósito de Deus é nos tornar benção e abençoados. Constantemente estamos vendo o cuidado do Senhor pelas famílias, e por isso mesmo, não devemos nos esquecer de agradecer e melhor não deixarmos ao Senhor como faz muitos hoje em dia. Não podemos deixar que os bens, a prosperidade ou qualquer outra coisa que Ele nos tem dado, serem empecilhos para nos esquecermos Dele. Foi sobre isto que Ele alertou o povo de Israel ao entrar na terra de Canaã.   

O lembrete da parte de Deus tinha como objetivo alertar o seu povo para que tivessem o cuidado de não esquecerem do Senhor, pois isto invalidaria as promessas e o futuro da família. A sobrevivência da família dependia em parte da obediência do seu povo aos seus estatutos e mandamentos. “Porque o SENHOR teu Deus é um Deus zeloso no meio de ti, para que a ira do SENHOR teu Deus se não acenda contra ti e te destrua de sobre a face da terra.” (Dt. 6.15)

  

Concluiu então dizendo que não podemos de forma alguma deixar de ensinar os princípios da palavra de Deus aos nossos filhos, para que tenhamos uma familia verdadeiramente abençoada.  

SE O SENHOR NÃO EDIFICAR A CASA...

Na quarta (18/05), a direção do culto de oração estava sob o comando do casal Hildo e Kátia. 

Sua filha Tífane leu o Salmo 127 e em seguida, introduziu o momento de agradecimento e intercessão repetindo o verso 1 do citado Salmo “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.”

Disse ainda que, feliz é o casal que coloca a sua confiança no Senhor, pois num mundo tão difícil e tão desanimador quanto às necessidades da família, somente o Senhor que edifica nosso lar para nos livrar das dificuldades deste tempo e renovar nossas esperanças na família.

Terminou este primeiro momento lendo o Salmo 91, frisando que a família “que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente, descansará” mesmo diante de tais dificuldades. Deu prosseguimento com o vídeo 2 da série “Um casamento, seis talhas e um milagre”, palestra sobre comunicação no relacionamento conjugal. Foi uma benção para todos os presentes, que saíram conscientes do poder da comunicação para um casamento ajustado e abençoado.

EXEMPLOS DA FAMÍLIA DE JESUS

Na noite de sábado (14/05), o Pr. Filomeno refletiu acerca da criação e educação do menino Jesus, baseado no texto de Lucas 2.39-52. Este episódio revela algumas lições práticas a partir do ensino dos pais de Jesus – José e Maria.

O pastor introduziu o assunto relatando algumas experiências do tipo de educação que se tinha no passado em paralelo com o sistema educacional do presente, levando-nos a considerar que precisamos resgatar os valores perdidos no seio familiar, a partir de uma educação integral, tal como foi administrada pelos pais de Jesus. 

Disse ainda o pastor que a educação de filhos deve ter como base os princípios da Palavra de Deus, tornando-os cidadãos conscientes dos deveres sociais, morais e espirituais numa geração alienada pelo egoísmo, imoralidade e pelo pecado.   

Em seguida, foi celebrada a Ceia do Senhor, marcada por momentos comunhão e quebrantamento em família.  Que Deus abençõe as famílias da nossa igreja!!   

COMO IGREJA NÃO PODEMOS ACEITAR PASSIVAMENTE.

Nesta semana a imprensa de todo o Brasil noticiou: “Os casais homossexuais têm os mesmos direitos e deveres que a legislação brasileira já estabelece para os casais heterossexuais. A partir da decisão de hoje do Supremo Tribunal Federal (STF), o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo será permitido e as uniões homoafetivas passam a ser tratadas como um novo tipo de família.”

O que a Bíblia diz sobre tudo o que está acontecendo hoje? A igreja tem cumprido seu papel como SAL DA TERRA E LUZ DO MUNDO, como VOZ PROFÉTICA neste mundo tenebroso? Como nós lideres estamos respondendo a estas questões que afetam diretamente a família? Será estamos prontos para sofrer perseguições por causa das nossas posições muito bem definidas quanto ao homossexualismo?

O apóstolo Paulo escreveu a Timóteo tudo aquilo que estamos vivenciando em nossos dias: “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.” (2 Tm 3.1-5)

Como igreja, não podemos aceitar que os princípios da Palavra sejam violados e a vontade daqueles que desejam destruir os valores da família prevaleça. Na Bíblia, não há respaldo para união homossexual. No livro de Levíticos está o que Deus pensa sobre homossexualismo: “Se também um homem se deitar com outro homem, como se fosse mulher, ambos praticaram coisa abominável; serão mortos; o seu sangue cairá sobre eles.” (Lv 20.13)

O apóstolo Paulo, escrevendo para a igreja que estava em Roma, descreve uma realidade do seu tempo, bem parecida com a nossa: “...porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis. Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências de seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! Por causa disso, os entregou Deus a paixões infames; porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro. E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes, cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores, caluniadores, aborrecidos de Deus, insolentes, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais,...” (Rm 1.21-30).

Respeitamos o direito de escolher e decidir das pessoas, porém, somos contra tudo aquilo que Deus abomina, tudo aquilo que fere os princípios das Escrituras Sagradas. Não podemos aceitar que no Brasil seja colocado em nós uma “mordaça gay”. É inadmissível aceitar passivamente que os homossexuais sejam tratados como um “ grupo especial” que não pode ser criticado. Se continuar assim, logo irá acontecer no Brasil o que aconteceu esta semana na Inglaterra, onde um pregador foi preso porque afirmou que homossexualismo é pecado. Veja a reportagem no site http://t.co/ivM9sBQ.

A igreja não apóia outro tipo de família que não seja formada por um casal heterossexual. Lemos na Bíblia: “Por isso deixa o homem seu pai e sua mãe e se une a sua mulher...” (Gn 2.24) A PL 122 é uma afronta contra a família, e uma abominação aos olhos do Senhor.

Uma criança adotada por um casal de homossexuais, que visão ela terá de família? Se for dois homens, que visão terá de “mãe”? Se for duas mulheres, que visão terá do “pai”? E aquelas que forem geradas a partir de uma “barriga de aluguel”? O certo é que qualquer família com um pouco de bom senso reprova esse tipo de “união”.

Estamos vivendo o tempo do fim e como nunca precisamos levantar um clamor que traga um avivamento que gera arrependimento nacional a fim de que o Senhor venha e sare a nossa terra. (1 Cro 7.14)


Extraído do Blog: http://familiaegraca.blogspot.com

CULTO DE ORAÇÃO

Nesta quarta – feira (11/05), o culto de oração foi dirigido pelo casal Nilson e Gilmara. Iniciaram dando uma palavra de agradecimento pelas orações por sua família, parafraseando o texto do Salmo 124.1 dizendo: “Se não fosse o Senhor, que estivesse ao nosso lado, jamais estaríamos aqui para lhe rendermos graça e louvores”. Foi feito outra leitura no Salmo 126 e vários momentos de intercessão pelas famílias e agradecimentos pelas bênçãos derramadas sobre a vida de cada lar.

Em seguida, ao som de vários hinetos, o ministério de louvor, nos levou a adorar Aquele que é digno de receber todo o louvor, ministrando assim a benção do Senhor em nossas vidas com um grande circulo de oração.

Tivemos ainda uma palestra em DVD, projetada no telão e ministrada pelo pastor e terapeuta familiar Josué Gonçalves, com o tema: “Um casamento, seis talhas, e um milagre” (parte1). Foi uma benção, saímos edificados e com uma proposta para assistirmos a seqüência dos vídeos na próxima quarta-feira dia 18 e no domingo dia 29/05. Louvamos a Deus pela família do irmão Nilson.         

UMA FAMÍLIA AOS PÉS DE JESUS

Na noite de sábado (07/05), tivemos a oportunidade de ouvir o missionário Pr. Renato, da Junta de Missões Nacionais, que atua no campo missionário de Barra da Estiva e Ibicoara – BA.   

Na oportunidade levou-nos a reflexão baseada no texto de Marcos 5:1-20, com o tema “Uma família aos pés de Jesus”. Ao final do culto estávamos conscientes do recado do Senhor pela instrumentalidade do seu servo nos desafiou a tomada de decisão quanto aquilo que Deus requer de nós como igreja, como família, e como cristão neste mundo.

Aqui vai um resumo dos pontos abordados:

   Há certa dificuldade para se definir o conceito de família em nossos dias devido a banalização desta importante instituição. Com base na sociedade contemporânea. Existem famílias de todo jeito e de todos os formatos. Hoje existem vários tipos de família, os que moram cada um no seu apartamento, os que agregam outras famílias na unidade familiar, famílias de pais separados, famílias de pais ausentes, e agora, depois de aprovado a união civil de duas pessoas do mesmo sexo, etc.

  Mas qual será o plano de Deus para as nossas famílias? Que modelo de família Deus deixou? Qual o plano original de Deus para a família?

   O texto de Marcos 5:1-21 nos mostra a história de um homem solitário, triste, aprisionado, que Deus fez viver em família.

       Este homem vivia nos sepulcros (v.3). O diabo não quer ver a felicidade da família,porque ele “veio para matar roubar e destruir” (João 10.10). Na verdade ele quer que sua família caminhe, trilhe em caminhos de morte. Que viva cada um na sua solidão. Ele quer que você caminhe nos piores caminhos. 

  Tal como aquele homem, o diabo quer nos aprisionar e subjugar para vivermos a margem da sociedade (v.4-5). Quantas famílias destruídas pelas drogas! As drogas têm aprisionado tantos jovens que são levados ao fim do poço, ao desespero. Aquele homem vivia se cortando, se maltratando, esse é o retrato de um ser sem uma família para viver.  

  Jesus aparece no cenário caótico e tenebroso daquele homem. O mal grita e se opõe (v.6-7). A tentativa de Deus libertar o homem sempre vai provocar uma reação inóspita de satanás que não quer perder de forma nenhuma. Uma pessoa dominada pelo diabo não tem interesses em mudanças na sua vida. Mas graças a Deus, e por seu infinito amor e misericórdia, Jesus veio para libertar os cativos, e devolver a dignidade humana, tal como aconteceu com aquele homem – que foi liberto daquela casta de demônios.

 Esta é a promessa de Deus, ele “faz com que o solitário more em família, tire os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril”.  Aquele homem foi restaurado e está aos pés de Jesus, que é a melhor parte, tal como Maria que desfrutava a melhor parte quando se encontrava com Jesus (Lc. 5.39-42)

 A conclusão desta reflexão nos encoraja e nos desafia a testemunhar na família, tal como o fez Jesus com aquele homem – o Gadareno. Nós não estamos presos, mas sim, livres. Livres para manifestar a  glória de Deus a este mundo perdido, à família desajustada e sem Deus.      

INTERCESSÃO PELAS FAMÍLIAS

Jogral feito pelas irmãs da M.C.A

Na quarta dia 04/05, o culto de oração foi dirigido pela M.C.A (Mulher Cristã em Ação).  Com jograis e cânticos espirituais sobre a família, fomos levados a nos comprometermos mais com a família e levar os nossos filhos a uma atitude de adoração à Deus.

Momento de intercessão pelas famílias

Esta programação também foi marcada pela oração e intercessão pelas famílias e momentos de oração em família, levando-as a se quebrantarem diante do Senhor.    

O QUE É QUE TIRA A PAZ NO SEU CASAMENTO?

Confira alguns destaques da desafiadora mensagem ministrada pelo irmão Adailton, no último sábado 30/04.

Com base no texto de Iª Samuel 1.7, que conta a história de uma mulher de nome Ana que era estéril. Ana sabia que, por ser mulher, tinha nascido para gerar filhos; porém, era estéril, e isto era como uma maldição na sua vida. Por isso, e por costume da época, era permitido ao homem ter mais de uma esposa, especialmente neste caso de esterilidade, como uma forma de deixar descendência.

Com sua outra mulher, chamada Penina, Elcana teve vários filhos, mas, com Ana, não teve nenhum. Por esse motivo, Ana era constantemente aborrecida por sua rival - Penina. Então, diariamente e por muito tempo ela se entristecia e chorava por ser humilhada pela outra.

Pois bem! O que podemos aprender dessa história? Como devemos reagir diante dos problemas que nos atingem? Vejamos alguns destaques:

O que é que tira a paz no seu casamento? Tal como Ana, a nossa atitude deve ser de perseverança, que mesmo diante da perturbação, investida por sua rival, não deixou de buscar a Deus. Não podemos deixar que as inconveniências deste tempo estraguem o nosso casamento. Não se intimide! Busque a Deus em família e serás abençoado. Declare guerra ao inimigo da família que te quer fazer sofrer.

Se você acha que Deus está tardando em te socorrer, lembre-se Ele tem seu tempo, no momento dele, serás socorrido, pois “não andamos por vista, mas por fé” (II Cor 5.7). A família que não busca a Deus, não tem alicerces para suportar as pressões da vida. A vitoria de Ana se deu por causa da sua incessante busca da misericórdia de Deus.

“Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo” (Ec. 5.4). Quando entramos em aliança com o Senhor, ele nos honra e nos abençoa. Ana entrou em aliança com o Senhor e cumpriu o seu voto para com Deus devolvendo o que havia pedido a Deus – o seu filho Samuel, que mais tarde veio a ser um dos maiores profetas em Israel.

Quais são os votos no seu casamento? Não se esqueça de cumpri-los na presença do Senhor, para que Deus o abençoe, no seu casamento e no lar. Que votos precisa fazer diante Deus? Amar mais os nossos filhos, a nossa família, dedicar mais a Deus?

Não podemos nos esquecer que a nossa casa só será uma casa de benção se buscarmos o Senhor de todo o coração, Seja fiel no casamento e Deus vai operar na sua família.

MÊS DA FAMÍLIA

Maio é considerado para os Batistas o mês da família. Nós da Primeira Igreja Batista em Cascavel, estamos durante todo este mês com uma programação voltada para a família com o tema: “Repensando os valores na família”. Neste intuito, aos sábados, estaremos ouvindo vários palestrantes, que irá ministrar com ênfase na família, e aos domingos, à noite, estaremos fazendo estudos bíblicos acerca do tema acima.

Iniciamos a programação neste sábado dia 30/04, e terá como culminância desta jornada no dia 28 com o culto de concílio para organização da igreja, que contará com a presença do Secretário Geral da CBBA, o Pr. Raimundo Goodgloves, de Salvador.

CULTO DOMÉSTICO

No Novo Testamento, freqüentemente lemos que a prática de adoração  a Deus era feita no templo como também em casa, como diz o livro de Atos 5.42 “E todos os dias, no templo e nas casas, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus Cristo”. O valor do ensino cristão não é novo, e sim tem suas raízes na era patriarcal, “quando cada um deles era sacerdote de sua própria casa com quem Deus se comunicava.*

Um exemplo clássico no Antigo Testamento é a recomendação no livro de Deuteronômio quanto ao cultivo de um ensino familiar cristão diário.

“E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te”. (Dt. 6:6,7)

No conjuntos de princípios Batistas, no quesito “o cristão e seu lar”, também é recomendado ao casal cristão que seja “dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas” tendo como meio para isto “o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico”.**

Ou seja, os pais têm a responsabilidade de transmitir aos filhos os ensinos da Palavra de Deus. Esta ordenança é feita basicamente no convívio familiar e através do culto domestico. Não fazê-lo, implica numa série de conseqüências danosas à família, à igreja e conseqüentemente à sociedade. Por isso, é que precisamos repensar o valor do culto domestico em nossas famílias e corrigirmos a nossa falta diante de Deus, priorizando assim, o nosso relacionamento com Ele, a partir dos lares.

*Dicionário da Bíblia /John D. Davis; tradução do J.R. Carvalho Braga. 22.ed. - São Paulo: Hagnos, 2002. pg.448.

** www.Batistas.com – Princípios Batistas - A vida Cristã – O cristão e o lar.

SEGUE ABAIXO UM BREVE ROTEIRO PARA O CULTO DOMÉSTICO:

• Comece o culto doméstico louvando a Deus com algum cântico conhecido;

• Ore pedindo a iluminação do Espírito Santo para a compreensão da palavra de Deus;

• Leia um pequeno trecho da Bíblia: Esta leitura pode ser feita por cada membro da família de forma alternada ou de forma uníssona ou como convier;

• Procure uma das verdades espirituais da leitura e faça um breve comentário que servirá de aplicação à vida da família;

• Tenha um momento breve de oração (de agradecimento, intercessão e com pedidos). É importante que todos façam um pedido e orem pelos outros;

• Termine agradecendo a Deus por este momento.

Algumas observações:

• Não tente aproveitar o culto doméstico para lavar a roupa suja da família, dando sermão e apontando defeitos. Este tipo de conversa deve e precisa ser feito, contudo, a ocasião deve ser outra e não esta, pois o culto doméstico visa comunhão, edificação e ensino da palavra de Deus para a família;

• Evite orações cansativas. Seja específico em suas orações, Mencione cada um dos membros da família por nome e peça a Deus que os ajude em suas atividades diárias;

• Faça um culto breve. De 15 a 20 minutos pode-se fazer um abençoado culto domestico. Faça-o em horário que todos estejam em casa e dispostos. Prepare o ambiente e motive todos a deixarem suas atividades por um momento e então comece o culto. Torne o culto doméstico em um momento prazeroso para toda a família.

Que você possa ter sucesso em reunir sua família regularmente para exercitar comunhão com Deus, e assim vencer os conflitos espirituais que surgem no dia a dia. Amém?

REPENSANDO OS VALORES NA FAMÍLIA

Repensando os valores na família - Uma abordagem realista e sincera dos males que tem penetrado nos lares da família cristã em nossos dias.

E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após ela se levantou, que não conhecia ao SENHOR, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel. (Juízes 2.10)

De tempos em tempos as circunstancias exigem que sejam feitas avaliações e reavaliações dos conceitos e valores defendidos ao longo dos tempos. A família é um dos maiores pilares da sociedade. É também a primeira instituição divina e tem como objetivo primordial o crescimento e o desenvolvimento físico, moral e espiritual dos seus membros.

Quando falamos em família, não podemos deixar de mencionar a família que criamos em nossa caminhada cristã – a igreja. Com ela formamos a família Deus por meio da fé em Jesus Cristo.

Na qualidade de instituição divina, a família está sujeita às ordenanças e às leis; e, em escala maior, a sociedade composta de todas as famílias de uma comunidade também está sujeita a essas normas. (R.N. Champlin. A.T. Interpretado versículo por versículo: vol.6 – dicionário A.L 2ª edição – SP. Hagnos, 2001)    

Como as sociedades estão sempre em constantes mudanças e a família como unidade menor, afeta e é afetada por estas mudanças. Nem sempre essas mudanças são positivas como deveriam, para o bem da coletividade, mas, na maioria das vezes são danosas e destrutivas. A família contemporânea está passando por sérias ameaças que vai desde a descaracterização e desvalorização bem como a inversão de valores.

Porque a família tem passado por ataques constantes? Quais as razões e motivos, hoje em dia, que tem levado as pessoas ao distanciamento de princípios e valores essenciais à família? Estas e outras perguntas necessitam de respostas urgentes.

É por isso, que eu o convido a uma reflexão sincera sobre a família em nossos dias. Precisamos “repensar os valores na família” á luz dos princípios da palavra de Deus e da ética cristã, para termos uma família ajustada, geradora de virtudes que venham fazer a diferença numa geração corrupta e perversa como a nossa, buscando o equilíbrio sadio das disciplinas, normas e valores que ajude a instituição familiar a ser um sinal da presença de Deus na sociedade.