PERPLEXOS, MAS NÃO DESANIMADOS.

Vivemos tempos difíceis. Estamos vivendo o desenrolar de uma geração que busca os seus próprios interesses, uma geração que busca os prazeres carnais, uma geração que busca desenvolver seus próprios ideais, uma geração corrompida, enfim, uma geração sem nenhum afeto por Deus e por sua palavra. (ver II Tm. 3.1-9). Infelizmente, este é o quadro real da nossa geração. E pior ainda, é que às vezes isto acontece até mesmo em nosso meio, causando até mesmo perplexidade.

O apostolo Paulo, inclusive nos acalenta mostrando no texto a seguir que mesmo diante destes acontecimentos que nos entristece, nos abalam, há sempre uma resposta de Deus, mesmo no meio da tempestade, que nos motiva a seguir rompendo em fé, pois, “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos.”(II Cor. 4.8,9).

É, pois, nestas circunstâncias que Deus pede a seu povo uma atitude diferente. Esta geração precisa do nosso sal, para lhes restaurar o sabor, precisa da nossa luz para sair da escuridão, no entanto, é necessário que nós, estejamos lhes proporcionando esta esperança em tempos tão difíceis. Pois, Deus conta com o seu povo para que esta geração corrompida e perversa olhe para Ele, e o glorifique.
A nossa atitude é colocar-se a disposição de Deus para ser usado. E para ser usado precisamos nos submeter a seu senhorio. Amados irmãos é preciso chorar, clamar, confessar pecados e nos quebrantar diante de Deus, para termos um mover do Espírito Santo em nosso favor.

“Por isso não desanimamos; mas ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós cada vez mais abundantemente um eterno peso de glória” II Cor. 4.16,17).
Dc. Filomeno Meira Guimarães
Todo declínio espiritual começa com a negligência da oração. Nenhum coração pode desenvolver-se bem sem muita comunhão íntima com Deus; não existe nada que possa compensar a falta dela”. (Berridge)

VIVENDO A SUPERFICIALIDADE CRISTÃ.

Em todos os aspectos da vida, a tendência do ser humano é cair no marasmo, na superficialidade. E mais ainda em nossos dias, que de um modo geral, a superficialidade se apresenta de modo mais freqüente – superficiais nos relacionamentos, nas amizades, no trabalho e principalmente na devoção cristã. infelizmente, estamos vivendo uma geração marcada pela superficialidade.

Segundo Lécio Dornas em seu livro “Curando as enfermidades da Igreja:”
“Uma das armas mais terríveis que o inimigo tem usado para enfraquecer ou pelos menos diminuir o impacto da ação da igreja na sociedade, é o processo de secularização da igreja.”

Este processo tem por objetivo nos tornar ineficáveis no testemunho, sem poder e unção para influenciar nossa geração, tornando-nos uma igreja que não faz diferença, não muda a ordem natural das coisas.

Vejamos o que ocorre com uma pessoa que vive na superficialidade:
Observe uma pessoa nadando. Ele se diverte, dá braçadas, se cansa, vai e volta e se tem ondas ela quer tentar sua resistência, sua capacidade de nadar, mas está simplesmente na superfície. Agora se observarmos um mergulhador, as coisas mudam. Ele vai fundo e encontra coisas que da superfície não se poderia imaginar que existissem.

Infelizmente há uma tendência a um relacionamento superficial com Deus em todas as dimensões.
Crentes da superfície, facilmente contentam com um relacionamento amistoso com Deus em varias áreas da sua vida cristã.
Crentes que tem sido religiosos, mas, não estão vivendo como verdadeiros cristãos.
Crentes que estão adotando o estereótipo religioso, uma roupa de religioso, algumas condutas religiosas, algumas rotinas de vida religiosa. Muitas vezes sendo confundidos com verdadeiros cristãos devotos.
Infelizmente, Deus não se agrada deste tipo de cristão que só tem capa, fachada, sua fé é uma fé inoperante, fraca, destituída de um verdadeiro avivamento pessoal, necessários a cada um de nós.

Analisemos se estamos vivendo na superficialidade da vida cristã ou se estamos mergulhando nas profundezas imarcescíveis de Deus?

Para vivermos uma vida alicerçada, inabalável, contagiosa, poderosa diante de Deus precisamos atentar para três questões importantes:

1- VIVENDO NA DIMENSÃO DA PALAVRA.
A primeira dimensão que o crente deve viver é a dimensão da palavra, da doutrina, do ensinamento.
A pior coisa é o crente que só tem o conhecimento apenas superficial da palavra de Deus.
Quantas pessoas não abrem a bíblia, não a estudam, não investe tempo nela.
Como tem sido seu relacionamento com Deus?

2- VIVENDO NA DIMENSÃO DA COMUNHÃO.
A palavra do Senhor diz que os apóstolos perseveram na comunhão, no envolvimento com os irmãos.
Não podemos limitar a um relacionamento superficial com os demais irmãos. Os meus melhores amigos estão dentro da igreja, as pessoas que eu confio estão dentro da igreja. Ou seja, devemos estar o tempo todo criando e cultivando vínculos que me ajudarão em tempos difíceis. Poder compartilhar as alegrias e também momentos tristes. Isto é comunhão.

3- VIVENDO NA DIMENSÃO DA ORAÇÃO.
Creio e estou certo de que o combustível que nos tornam fieis, inabaláveis, seguros, confiantes, cheios de graça e verdade, é a vida de oração com que cultivamos.
Orar é conversar com Deus, é poder se aproximar daquele que pode e quer resolver todas as nossas necessidades mais prementes.

Enfim, se estivermos vivendo uma vida cristã superficial, sejamos honestos e decidamos viver acima da mediocridade desta superficialidade.
Vivamos profundamente nas riquezas da palavra de Deus, da comunhão e da oração e deixemos Deus nos usar poderosamente nesta geração.

Dc. Filomeno Meira Guimarães



MEIOS PELOS QUAIS PODEMOS TER MAIOR INTIMIDADE COM DEUS

MEIOS PELOS QUAIS PODEMOS TER MAIOR INTIMIDADE COM DEUS

Nunca se viu tanta correria como em nossos dias. Parece que o tempo diminuiu, não há mais tempo para quase nada: não temos tido tempo para a família; para os filhos; para os amigos e principalmente para Deus.

Como cristãos, estamos negligenciando vários princípios indispensáveis para uma vida mais feliz, mais produtiva, mais saudável e conseqüentemente mais espiritual.

Hoje em dia não temos tido mais tempo para ouvir a voz de Deus. Um dos grandes empecilhos para estarmos em sintonia com o Senhor é a rotina com que nós estamos conveniados diariamente. É praticamente impossível para quem vive uma rotina agitada e estressante ter condições de ouvir a voz de Deus e discernir a sua vontade. A verdade é que, ninguém que está sob pressão continua dos problemas diários consegue ouvir claramente a voz de Deus

Quais problemas cotidianos que nos impedem de ter maior comunhão com Deus? Como podemos nos desvencilhar das situações do dia-a-dia para estarmos mais próximos de Deus? Como podemos fugir de toda essa inquietação estressante e sedentária?

A resposta para isso, está no fato de dedicarmos momentos específicos que nos levará a ter uma vida mais abundante e frutífera diante de Deus.

I- VIVER A DEVOÇÃO CRISTÃ COM REGULARIDADE.
Jamais poderemos negligenciar as práticas espirituais:
· Orar, Ler a Bíblia, Meditar e buscar compreensão do que Deus deseja de nós, constituem-se em momentos de rica comunhão com Deus.
· São esses momentos (oração, leitura bíblica e meditação), ou seja, de comunhão com Deus, que nos tornam aptos, sensíveis, para ouvi-lo, discernindo a sua boa, agradável e perfeita vontade para as nossas vidas. (Rm 12.1,2)
· Com freqüência estamos mantendo a comunhão com Deus? Diariamente ou de vez em quando, ou mesmo, quando vem a igreja?
· Estamos sendo exemplos em casa para os nossos filhos ou familiares na devoção cristã?
· A correria do dia-a-dia não poderá nos privar de estarmos em comunhão com Deus.

II – SER SENHOR E NÃO ESCRAVO DO TEMPO
· Precisamos administrar o tempo a fim de extrair o melhor do período que Deus nos concede nesta terra.
· É fundamental estabelecermos metas para o nosso dia-a-dia.
· Estas metas devem englobar devoção, família, trabalho, lazer e repouso. É incrível como cada uma delas tem um papel fundamental na nossa vida diária.
· Quando negligenciamos um desses princípios desequilibramos nossa rotina com facilidade e somos obrigados a correr sempre para recuperar os prejuízos deixados em alguma área de nossa vida.
· Por exemplo, se respeitarmos o horário para dormir, conseguimos acordar mais cedo para usufruirmos de maior intimidade com Deus.
· De que forma, temos administrado o nosso tempo? Estamos separando tempo diário para estarmos com Deus?
· Eclesiastes 3.1 diz que temos tempo para tudo. “Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.” Inclusive separar tempo para estar com Deus
· Também em Paulo diz aos Efésios que devemos remir o tempo, porquanto os dias são maus (Ef.5.16)

III – EXPOR A MENTE A BOAS INFLUÊNCIAS.
· Somos sempre influenciados por aquilo com que mantemos contato. Desta forma, precisamos escolher cuidadosamente os programas televisivos, restringindo o tempo diante do aparelho de TV, do computador, ou qualquer outros meios de influências negativas.
· Os jovens, por exemplo, gastam muito tempo vendo filmes ou usando a Internet, é necessário que tenham cuidado com conteúdos oferecidos, há filmes e “sites” da Internet que são verdadeiros poços de contaminação cheios de satanismo, pornografia e diversa “cultura inútil”.
· Nossa mente será saudável se for submetida a influências benéficas, tais como: Boas amizades, bons livros, músicas com letras que nos levem a adorar a Deus.
· Para isto devemos levar nosso pensamento cativo a Cristo (2 Co 10.5)
· “E a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará nossos corações e nossos sentimentos em Cristo Jesus, Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus de paz será convosco.”
A você...

Escrevo essa carta para lhe dizer que, sinto sua falta.

Contei minhas ovelhas e notei que faltava uma, você.

Porque foi embora?

Alguém a feriu?

Desprezou?

Maltratou?

Com certeza não fui eu, perdoe-me por eles, sei que seu coração, anda triste e vazio, pois o mundo apesar de seus atrativos e ilusões nada tem a lhe oferecer.

Não se arrisque, existem muitos perigos, seu feroz inimigo, meu opositor satanás está faminto, matando, roubando e destruindo, se não fosse por minha misericórdia você já teria morrido.

Volte para mim.

Não permita que o sacrifício que fiz na cruz tenha sido em vão, dei minha vida por você.

Não tenha vergonha de voltar, em breve voltarei para buscar minha igreja e quero te encontrar, e irei levá-lo a casa de meu Pai onde há muitas moradas e lá está o seu lugar de felicidade eterna.

Venha volte, pois só depende de você.

Te aguardo, de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

Devocional

Defeitos Perigosos

2 CORÍNTIOS 5.1-21
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas jápassaram; eis que se fizeram novas. (2Co 5.17.)

Um turista viajava pelas cidades de seu país e procurava conhecer todas as suas particularidades. Na capital, visitou o museu do arsenal de guerra do exército. Observava atento cada detalhe e fazia perguntas ao cicerone. Com as explicações a respeito de cada armamento, prosseguia curioso, anotando tudo.

Foi então que percebeu, em um canto, um grande canhão, com aparência de novo, mas trazendo uma inscrição em seu pedestal: “Com defeito”.

– Qual é o defeito desse canhão? Ele me parece tão novo e em ordem.
E o guia lhe mostrou algumas pequeninas bolhas em seu cano, que eram quase imperceptíveis para o leigo.

– Mas, somente por isso ele foi considerado impróprio para o uso? Parece-me algo tão insignificante.

– Sim, mas essas microbolhas demonstram que não se pode confiarem sua estrutura. Com apenas um tiro, este cano pode vir a arrebentar e causar sérios acidentes, respondeu o cicerone.

Por vezes, algumas falhas “pequenas” podem nos tornar “impróprios”ou “desqualificados” para o serviço do Senhor. Um estopim curto, uma língua maledicente, uma postura intolerante ou orgulhosa, podem comprometer a obra do Senhor. Afinal, nós levamos sobre nós o seu nome: somos chamados de “cristãos”.

Há alguma “microbolha” ou algum defeito em sua vida que precisaser removido? Talvez uma alta temperatura para derreter o metal e refazer o instrumento. Você está disposto?

Pai, minha vida é tua e meu coração está em tuas mãos de poder. Sonda-me, ó Deus e conhece o meu coração. Prova-me, ó Pai, e vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno. Amém.

Retirado do site: http://www.lagoinha.com/

As Marcas de Cristo no Jovem Cristão Gl. 6.17

Introdução:

Este é um dos últimos versos da carta do apostolo Paulo endereçada aos crentes da Galáxia.

O texto parece uma espécie de desabafo. O que levou o apostolo Paulo a se justificar desta forma? O que o texto nos sugere?

Porque falar das marcas de Jesus no jovem cristão?

Ao analisarmos o texto e verificarmos o contexto, percebemos que Paulo ao dizer que trazia no seu corpo as marcas de Cristo, não se referia as marcas físicas, isto porque, somente mais tarde sofreria na pele muitas aflições tais como: Apedrejamento, acoites com vara, prisões, pedradas, perseguições, etc.

Castigos que sem duvidas deixaram-no marcado fisicamente. Então, sobre que marcas referiam o apostolo Paulo em seu desabafo no final da carta aos Gálatas?

A conclusão que podemos chegar é que estas marcas seriam...

Muito mais espirituais do que físicas;
Muito mais interiores do que exteriores;
Muito mais profundas do que superficiais.

Assim, Paulo referia-se ao impacto que sua vida, seu comportamento, seu testemunho causavam naqueles que o conheciam.
Uma carta, para chegar ao seu destino, tem que apresentar um selo.
Um documento para tramitar em repartições publicas tem que receber o carimbo que lhe confere autenticidade. Ou mesmo, um produto ao sair da fabrica tem que apresentar o logotipo que o identifica e patrocina.
Assim o crente, ao sair pelo mundo tem que levar consigo, no seu corpo, na sua vida, as marcas que o identifica como sendo um discípulo de Jesus.

Na criação, foi dado ao homem o privilegio de viver em três momentos diferentes:

1- O Viver Social, onde o homem se relaciona com seus semelhantes.
2- O Viver Moral, onde se disciplina como ser racional.
3- O Viver Espiritual, onde se relacionam com o seu criador. É, pois, exatamente sobre estas três áreas do viver cristão que vamos refletir nesta noite.

1- As Marcas Sociais (Anda em minha presença, e sê perfeito ... Gn 17.1)

Como poderemos mostrar as marcas de Cristo na sociedade de hoje? Nosso desafio como crentes em Jesus é exatamente este:

Pautar nossa vida social com os melhores exemplos existentes. Não é nada fácil, visto que a juventude de hoje, vive numa sociedade com seus hábitos e costumes e formas de expressão, fazendo-os com que afastem cada vez mais dos propósitos do Senhor.

A verdade é que, torna-se cada vez mais difícil viver em harmonia com evangelho, a palavra do Senhor no mundo atual.

O Apostolo Pedro nos chama a atenção com sua observação feita a respeito do inconformismo de Ló sobrinho de Abraão, a respeito da vida dissoluta que via nas cidades de Sodoma e Gomorra. “Porque este justo, habitando entre eles, por ver e ouvir, afligia todos os dias a sua alma com as injustas obras deles” (2ª Pedro 2.8)
Observe que naquela época não havia TV, nem rádio, mas Ló via e ouvia tudo o que se passava em sua vida, em sua família e em sua cidade.
Por isto sofria ao constatar como seu mundo se distanciava dos padrões divinos. Embora ele mesmo não fosse tão exemplar!
Ainda assim ficamos admirados com seu sentimento de inconformismo.
Ao contrario do que vemos hoje, um grande conformismo diante da situação caótica do mundo.
Conformismo este que nos leva aceitar conceitos e procedimentos indevidos diante de Deus, sem que ao menos percebamos.
A mídia e outros meios de comunicação, por exemplo, tem transformado a nossa forma de pensar, agir, de se vestir, influenciando cada vez mais o nosso vocabulário e nossos atos.
E tudo isto é feito de forma tão sutil que não percebemos.
Sem contar a aliciação do sexo livre, Na aquisição de mercadorias contrabandeadas, fraudando a arrecadação de impostos, e por aí vai...
Desta forma como poderemos revelar ao mundo as marcas de Jesus Cristo? Qual deve ser a postura do jovem cristão?

Paulo escreve aos Romanos e nos dá a resposta “Não vos conformeis com este mundo, mas... transformai-vos pela renovação da vossa mente...” (Rm. 12.1,2)

As Marcas Morais (“Aquele que diz estar Nele, também deve andar como ele andou” I Jo. 2.6)

Ou seja, devemos definir nossa conduta moral segundo os princípios mais rigorosos. Por que assim Cristo as procurava.

Enquanto o Viver Social é condicionado pelo ambiente que nos cerca, pela influência de pessoas e costumes.
O Viver Moral é resultante de uma reação interior, onde como ser racional podemos distinguir entre o bem e o mau, certo ou errado.
Infelizmente, o que acontece é que muitas vezes, embora concluamos intimamente sobre certas atitudes de acordo com o nosso discernimento, somos envolvidos de tal forma pelo Viver Social, que ao invés de fazermos aquilo que achamos certo, fazemos aquilo que a maioria faz ou aceita.
Em função da distorção a estamos sujeitos no mundo pela presença do pecado.
Paulo com muita propriedade escreve: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum: e, com efeito, o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero, este faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim.” (Rom. 7.19-20)

Infelizmente, em todas os aspectos da vida, a força moral tem-se diluído, tanto são os fatos que se tornam conhecidos de incapacidade, imoralidade, falta de zelo, fraude, corrupção e omissão. Além do mais quando o cristão procura por meio de seus atos e conduta impor às pessoas o mínimo de seriedade, honestidade e moralidade é visto e tachado como “Antiquado ou Careta”.
Diante do Conformismo para o que é nobre e digno como poderemos levar as marcas de Cristo ao mundo? Como andar de tal forma que agrade a Deus?

Devemos ser como diz Paulo aos Filipenses (... irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração corrupta e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”)

3- As Marcas Espirituais (“Se vivemos pelo Espírito, andemos também pelo Espírito”. Gl. 5.25)

Devemos escolher, para a vida espiritual, o padrão que a própria palavra de Deus nos inspira! O Viver Espiritual é o terceiro aspecto e sem duvida, a forma mais refinada de se viver.
Enquanto as duas primeiras se expressam em função daquilo que queremos, vemos e sentimos ao nosso redor, fazendo-nos reagir aos problemas do dia-a-dia.
O Viver Espiritual só pode ser experimentado por aqueles que, sensíveis a uma necessidade interior, vão busca-lo por meio da meditação, da reflexão, da devoção pessoal.
É este Viver Espiritual, aprofundado e vivenciado, que irá conferir ao jovem cristão, cada vez mais, as características de Cristo, distinguindo-se dos demais pelas marcas espirituais apresentadas em sua vida.
Lamentavelmente, o crente têm se afastado da comunhão com Deus, o que deveria ser o ideal para sua vida. · Espiritualmente, vivemos de forma medíocre, pequena. Pois nossas práticas espirituais são limitadas por uma repetição e mesmice que não nos levam a lugar nenhum.
Nossa vida devocional, está se restringindo a uma leitura obrigatória da palavra de Deus e uma única oração ao final do dia, quando já estamos sonolentos e bocejamos mais do falamos. (isto, quando a fazemos)
E mais, amados, contentamos a uma ida semanal a igreja particularmente no domingo, para ouvir um sermão e ainda por cima, sair criticando o pastor se foi ou não bem na sua pregação.
Amados jovens, igreja do Senhor, ter uma vida espiritual e sadia é tão importante quanto ao ar que respiramos.
E não pensem que somente o culto na igreja, alguns estudos semanais ou a própria EBD, por mais belos e inspiradores que sejam, serão suficientes para que nossa vida o "Viver Espiritual" seja mais autentico. Só poderemos impactar este mundo morto pelo pecado, se levarmos as marcas de Jesus Cristo em nossas vidas, no "Viver Social", no "Viver Moral" e sobretudo, no "Viver Espiritual".

Apenas desta forma poderemos ser claramente distinguidos como aqueles que levam as marcas de Jesus Cristo ao mundo. Amém.


Dc. Filomeno Meira Guimarães.

Reflexão



FORMAS PELAS QUAIS DEUS NOS FALA

Introdução

1 - Em meio ao tumulto da vida moderna, poucos há que ouvem ou perceberam a voz de Deus.
a) Não ouvem porque seus ouvidos não estão atentos a ela.
b) Um cientista estudioso de insetos, ouviu o cantar de um grilo numa movimentada rua de Nova Iorque.
- Como? – Lhe perguntaram. – Meus ouvidos estão acostumados a ouvir o seu cântico, enquanto o vosso está atento a outra voz.

2 – Consideremos algumas formas pelas quais Deus tem falado a humanidade:

a)Na antiga dispensação Deus usou um corpo numeroso de porta-vozes – os profetas; e, na nova dispensação, seu próprio filho (Hebreus 1:1).
b) Por um período de 1.600 anos, Deus usou cerca de 40 homens que pela inspiração do Espírito Santo, falaram através deste livro – a Bíblia.

3 – Há duas formas pelas quais Deus nos fala: direta e indireta.

I – Forma Direta

1 – Voz audível – viva voz
a) Com Adão – Onde estas?
b) No Monte Sinai – Com Moisés
c) No Batismo de Jesus – Este e o meu filho amado...

2 – Com os patriarcas, através de sonhos.
Abraão, Jose, Jacó.

3- Com os profetas através de visões (Num. 12:6)

4- Por anjos comissionados:
a) A Abraão e Ló.
b) A Daniel, Maria, José, Pedro e João.

5- Finalmente, por seu próprio Filho: “Nunca homem algum falou como este” (João 7:46).

II – Forma Indireta.

1- No dilúvio, quando os animais entraram na arca.
2- Na sarça ardente, falando com Moisés no deserto.
3- Pelas pragas, no Egito, que até Faraó ouviu, infelizmente não obedeceu.
4- Por Urim e Tumim – “Doutrina e verdade ou luz e perfeição.” Manifestação da glória e vontade de Deus (Êxodo).
O sumo sacerdote vestia um manto de linho chamado Éfode; na altura do peito, passava um cinto largo, chamado Peitoral, adornado com 12 pedras preciosas esculpidas com os nomes das 12 tribos de Israel.
Ao lado, havia um bolso, no qual se guardavam os dois pequenos cubos em forma de dados, um chamado Urim e o outro Tumim. Com esses objetos, consultavam a vontade divina. Um desses objetos iluminava-se, revelando a vontade divina.

5- Com Elias – através da tempestade, vento forte e fogo.
“Voz mansa e suave” (I Reis 19:12e13).

6- Pelo poder do Espírito Santo (Atos 2:37).
a) No Pentecostes “Compugiram-se... que faremos?”
b) Hoje – Convertendo pessoas – transformando pecadores.

III – Deus nos fala hoje

1- pela sua palavra, a Bíblia Sagrada. A carta de amor.
2- Pelas profecias. 318 anunciam a volta de Jesus.
3- Pela arqueologia. “Se estes se calarem as pedras clamarão.”
4- Por sinais – no céu e na terra.
a) Por calamidades, pestes, doenças, fome, luta pela sobrevivência, etc.
b) Por inventos maravilhosos. Satélites artificiais e foguetes interplanetários.

CONCLUSÃO:

1- Deus nos fala hoje por múltiplas formas.
a) Ele fala a você. Já ouvistes sua voz? De quantas maneiras Deus já te falou?
b) A humanidade, porem, não ouve, não vê, nem se percebe do perigo.

2- Há perigo! (Lucas 21:28)

Paremos um pouco para meditar cada noite e cada manhã, e ouvir a voz de Deus falando ao seu e ao nosso coração através da sua palavra e dos acontecimentos.
Ele diz: “Este é o caminho, andai nele” (Isaias 30:21)
“Quem tem ouvidos, para ouvir...” ( Apocalipse 1:7)
Se hoje ouvirdes a voz de Deus não endureçais os vossos corações

CINCO PASSOS PARA UM DIA MAIS FELIZ


Muitos gostariam de viver diarimente de forma mais proveitosa e feliz. Jesus disse que ele mesmo veio nos dar uma vida abundante, e essa vida abundante é possivel se fizermos o que propõe esta lista abaixo.

CINCO PASSOS PARA UM DIA MAIS FELIZ

1º PASSO
Logo pela manhã ajoelha-te e agradeça a Deus
Comece o dia desfrutando da graça que ele nos deu pela sua presença.

2º PASSO
Sem demora abre o Livro de Deus, e lê dele uma boa porção; pensamentos mais puros terás, e mais úteis teus dias serão.

3º PASSO
Atravessa este dia com Deus, não importa o labor que te dêem; seja em casa, na rua, onde for, junto dele estará tudo bem.

4º PASSO
Mentalmente conversa com Deus; em seu braço hoje e sempre confia; relembrando os favores do alto, louva a Deus com fervor e alegria.

5º PASSO
Vindo a noite, repousa com Deus, que a seus servos bom sono Ele dá, a mão dele contigo estará".

Se realmente as seguirmos com certeza teremos dias mais felizes.


Jerusalém estava zumbindo com atividades durante um dos mais importantes dias de festa judaica. E, no poço de Betesda, o jovem e controverso rabi, da Galiléia, deixara todos admirados por curar um homem que estivera paralisado durante trinta e oito anos! Mas, em vez de alegrarem-se, os líderes judaicos primeiramente confrontaram o homem curado, por estar levando a sua cama em dia de sábado — isso era uma obra, eles diziam, e Deus proibia toda obra no sábado. Em seguida, eles condenaram a Jesus por sua obra de “cura” no dia de sábado! João 5 narra a resposta simples de Jesus: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também”. Os judeus entenderam esta resposta como uma afirmação de Jesus “fazendo-se igual a Deus” (v. 18). As declarações claras de Jesus afirmando sua igualdade com Deus despertaram a vontade de matar no coração dos líderes dos judeus, mas Jesus expressou graciosamente seu desejo em relação a eles, quando declarou: “Digo-vos, entretanto, estas coisas para que sejais salvos” (v. 34). E, como eles não poderiam ser salvos, se não cressem em Jesus como o Deus encarnado e seu Messias prometido, Ele lhes mostrou que suas afirmações de divindade eram validadas por três tipos de evidências, com as quais eles estavam familiarizados: o testemunho de João Batista, as obras miraculosas que Jesus fazia e as próprias Escrituras. No entanto, apesar de toda esta evidência, a incredulidade persistente deles exigiu estas palavras registradas no versículo 40: “Não quereis vir a mim para terdes vida”. Com certeza, estas são algumas das palavras mais trágicas já proferidas! Nelas, Jesus afirmou claramente que a vida estava nEle e que podia ser obtida apenas por vir a Ele. Jesus não estava falando sobre a vida física ou o vir fisicamente a Ele, pois seus ouvintes já estavam perto dEle. Jesus estava falando sobre o vir espiritual e a vida eterna recebida por unir-se a Ele pela fé. Contudo, os seus ouvintes recusaram-se a fazer a única coisa necessária para que tivessem a vida eterna, pois recusaram-se a crer nEle. E as palavras de Jesus nos mostram que Ele os tomou como responsáveis por sua indisposição de vir a Ele. O que impediu essas pessoas exteriormente religiosas de virem a Cristo? Meu amigo não-salvo, o que o impede de vir a Cristo hoje? Enquanto descrevo quatro razões por que alguns não vêm a Cristo, espero mostrar-lhe que cada tipo de razão é indesculpável. Espero persuadi-lo a abandonar essas razões e convencê-lo a vir a Jesus Cristo.

1. Ignorância de sua profunda necessidade

Algumas pessoas não vêm a Cristo porque ignoram sua necessidade como pecadores. Os fariseus dos dias de Jesus eram um exemplo clássico desta ignorância. Em Lucas 18, Jesus contou, com ousadia, uma parábola que visava a estes hipócritas, que “confiavam em si mesmos, por se considerarem justos” (v. 9). Quando os escribas e os fariseus murmuraram contra Jesus, porque Ele comia com os publicanos e pecadores, Jesus observou: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lc 5.31-32). O que era verdade a respeito dos fariseus há dois mil anos também é verdade a respeito de muitos em nossos dias: eles nem sabem que estão doentes. Ignoram o fato de que têm uma doença moral e espiritual. Não se preocupam em ir ao Grande Médico de sua alma, porque não acham que haja algo errado. Mas essa indiferença em relação à verdadeira condição de sua alma é indesculpável, por causa do testemunho claro das Escrituras e da sua consciência. Se você abrir qualquer livro da Bíblia, lerá sobre a condição pecaminosa e corrompida do homem. Desde o relato de Adão e Eva, quando estes desobedeceram a Deus, e em todo o seu relato sobre o homem, a Palavra de Deus nos mostra que somos uma raça culpada e contaminada. Mas, se você acha que é uma exceção, considere várias afirmações do apóstolo Paulo que resumem este assunto e nas quais ele falou a respeito do Senhor Jesus Cristo, sob a orientação infalível do Espírito Santo: “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (1 Co 15.22); ou: “Assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Por causa desta herança, somos, de fato, pecadores. Paulo nos descreve como “filhos da ira” (Ef 2.3). Davi, o homem segundo o coração de Deus, testemunhou a respeito de si mesmo: “Eu nasci na iniqüidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). Cada um de nós herdou uma natureza de pecado, e pecar ocorre naturalmente para todos nós. Somos culpados de transgredir as leis de Deus escritas em nosso coração e na Palavra de Deus. “Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo caminho”, declarou o profeta (Is 53.6). Paulo afirmou com autoridade final e abrangente: “Não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10). Além do testemunho externo das Escrituras, há o testemunho interno da própria consciência. A consciência é ativa em cada pessoa, acusando as más ações ou recomendando aquelas que são boas (Rm 2.15). Você sabe que a consciência remove o prazer do pecado e acha maneiras de abafá-la. Se a consciência pudesse falar em voz alta, ela lhe declararia, de modo audível, quão vil é o seu coração. Revelaria todos os motivos e desejos perversos que existem em seu espírito. Se você ouvisse a sua consciência, não seria ignorante de sua profunda necessidade de Cristo. Você sabe que está sob a condenação de Deus, por causa de seu pecado, e sujeito à total punição desse pecado. Também sabe que é incapaz de ajudar a si mesmo. Oh! Quantos ignoram o testemunho da Bíblia e lutam contra o testemunho de sua consciência! Não se congratule com o fato de que pode ouvir a oferta da misericórdia de Cristo e permanecer insensível. Em vez disso, ore para que tenha uma percepção de sua profunda necessidade e da extensão de sua culpa e sua corrupção. Em vez de ser como o fariseu descrito em Lucas 18, que permanecia ousada e arrogantemente na presença de Deus, proclamando a sua própria bondade, que você se prostre em humildade, como o publicano, e clame: “Ó Deus, sê propício a mim, pecador!”

2. Impenitência diante das exigências penetrantes de Cristo

Talvez você esteja disposto a admitir sua necessidade e escapar da acusação de uma consciência que o condena; mas há outra razão por que você não vem a Cristo. Talvez você permaneça sem arrepender-se diante das exigências penetrantes que Ele faz. A chamada de Cristo para que você venha a Ele também é um mandamento para que você abandone seus pecados. “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus”, disse o anjo a José, “porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). Ele não os salvará nos seus pecados, mas dos seus pecados. “Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lc 5.32), disse Jesus. Os termos pelos quais devemos nos unir a Cristo são os termos de separação completa dos pecados. Você não pode separar o arrependimento da fé e do perdão. Paulo disse que a mensagem autêntica do evangelho é “o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus [Cristo]” (At 20.21). Deus exaltou Jesus a Príncipe e Salvador, disse Pedro aos judeus, “a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados” (At 5.31). Seu problema talvez não seja insensibilidade — de fato, talvez você esteja miseravelmente consciente de sua profunda necessidade de perdão e paz. Mas não está pronto para deixar seus pecados e vir a Cristo, de acordo com os termos dEle. Esse era o problema do jovem rico, mencionado em Mateus 19. Ele desejava com sinceridade ter a vida eterna e foi a Cristo em busca desta vida. Mas Jesus, em seu conhecimento onisciente do coração humano, se focalizou em um único problema: o amor do homem ao dinheiro. Jesus tinha de ser o único Senhor daquele jovem: “Vai, vende os teus bens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu; depois, vem e segue-me” (Mt 19.21). Mas, o jovem rico mostrou-se indisposto a sujeitar-se às exigências penetrantes de Cristo, e o relato bíblico diz: “Tendo, porém, o jovem ouvido esta palavra, retirou-se triste”. Não devemos pensar que isto é sempre uma chamada para abandonarmos as riquezas, pois Jesus chamou pelo menos alguns homens ricos, como Mateus e Zaqueu, e nunca lhes impôs essa exigência específica. Mas, quando Jesus lidava com qualquer pecador, como a mulher samaritana (mencionada em João 4), Ele descobria o pecado favorito daquela pessoa e expressava com ousadia sua reivindicação. Jesus diz aos pecadores que a vida eterna está em suprema ligação com Ele mesmo. “Não podeis servir a Deus e às riquezas” (Mt 6.24). “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mc 8.34). Você percebe que não se arrepender ante às penetrantes exigências de Cristo é indesculpável. O perfeito e santo Senhor da glória chama-o a deixar os seus pecados, a fim de lhe dar a vida eterna; e você se recusa a deixá-los. Mas os pecados aos quais você está apegado, o que eles farão por você no final? “O salário do pecado é a morte” (Rm 6. 23), disse o apóstolo Paulo. A salvação por meio de Jesus Cristo tem o propósito de livrá-lo da penalidade, poder, prática e, um dia, louvado seja Deus, até da presença do pecado. Por que você se apega aos seus pecados, que somente o arrastarão ao inferno? Jesus sabe que esta separação envolve um custo. Ele falou sobre o pecado como algo tão querido como o olho ou a mão direita. Jesus sabe que o verdadeiro arrependimento, a confissão e o abandono do pecado podem causar embaraço, mal-entendido, perdas financeiras e a tristeza de romper relacionamentos íntimos. Quando Jesus disse àqueles judeus: “Não quereis vir a mim para terdes vida”, sabia que eles amavam receber honra uns dos outros (Jo 5.44). Seguir um mestre desprezado como aquele era mais do que o arrogante coração deles podia suportar. Jesus sabia do conflito deles, mas nunca diminuiu suas exigências que humilhavam a carne. Você percebe que essa impenitência é não somente indesculpável, mas também irracional? Considere todas as evidências contra uma vida entregue ao pecado. Observe em detalhes a vida infeliz e corrompida daqueles que resistiram à pregação em sua juventude — pessoas que são o próprio cumprimento das palavras proféticas de Deus, por meio do profeta Isaías: “Os perversos são como o mar agitado, que não se pode aquietar, cujas águas lançam de si lama e lodo. Para os perversos, diz o meu Deus, não há paz” (Is 57.20, 21). “O caminho dos pérfidos é intransitável” (Pv 13.15). Considere o leito de morte cheio de terror daqueles que morrem em seus pecados. Pense no futuro Dia do Juízo, quando os grandes da terra clamarão às montanhas e rochas que caiam sobre eles, para ocultá-los da “ira do Cordeiro” (Ap 6.16). Pense no próprio inferno, onde os pecadores impenitentes são lançados “na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 13.42). “A fumaça do seu tormento sobe pelos séculos dos séculos” (Ap 14.11). Finalmente, olhe para a cruz. Contemple o Senhor da glória, o único Homem que viveu sem pecado e que, na cruz, foi feito pecado em lugar de seu povo. Considere o preço que Jesus pagou pelos pecados que você ama. Pense nos sofrimentos dEle, quando estava nas mãos de homens ímpios. Observe a grande e indescritível agonia de Jesus, quando esteve sob a ira de seu Pai, em benefício de homens pecadores. Pare e reflita, até que você possa dizer como o fez John Newton: “Vi o Salvador sangrando e agora odeio o meu pecado”. Se essas considerações são insuficientes para afastá-lo dos pecados que agora lhe parecem tão queridos, será correto que Deus lhe diga naquele grande último dia: “Apartai-vos de mim, malditos” (Mt 25.41). “Efraim está entregue aos ídolos; é deixá-lo” (Os 4.17). Não afunde no inferno por agarrar-se aos seus pecados. Venha a Cristo de acordo com os termos dEle, para que você tenha vida.

3. Incredulidade em relação à promessa de Cristo

Talvez você não seja culpado de um estimado e idólatra apego ao pecado. Talvez você tenha deixado muitos pecados, para o seu próprio bem e por causa de respeitabilidade perante os outros. Contudo, há uma forma sutil de pecado que você nunca levou em conta. Talvez você não o considere muito importante, nem, com certeza, muito injurioso. Talvez você seja uma pessoa que não crê nas promessas de Cristo. Mas você pergunta: “Incredulidade? Que tipo de pecado é esse? Por que Deus me julgaria responsável por não crer em algo?” Meu amigo, considere por alguns momentos como a incredulidade pode ser um dos maiores obstáculos para que alguém venha a Cristo e, por causa disso, o impeça de entrar no céu. Pode haver alguma dúvida sobre o fato de que as promessas de Cristo são claras, seguras e abrangentes? Leia estes exemplos das promessas dEle. Verifique-as na Bíblia, para confirmar, por si mesmo, quão absolutamente isentas de condições e qualificações elas são. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei” (Mt 11.28). Ele “é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam” (Rm 10.12). “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10.13). “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). “O que vem a mim, de modo nenhum [sob nenhuma condição, em nenhuma circunstância] o lançarei fora” (Jô 6.37). Deus compara sua obra de salvação a uma festa de casamento e diz: “Tudo está pronto; vinde para as bodas” (Mt 22.4). Deus fez todos os preparativos — tudo que precisava ser feito. Não precisamos trazer nada; precisamos apenas vir. À luz dessas maravilhosas e irrestritas promessas de perdão e aceitação, você percebe quão indesculpável é o pecado de incredulidade? As bodas do evangelho têm sido anunciadas, e Deus envia seus servos a dizerem: “Vinde, porque tudo já está preparado” (Lc 14.17). Mas você permanece fora da sala do banquete, perdido e condenado em sua recusa ímpia de aceitar a misericórdia prometida da parte de Deus. Talvez você não ignore sua necessidade profunda ou a impenitência em relação a seus pecados, mas está indisposto a crer no testemunho de Deus a respeito da suficiência de seu Filho como Redentor para os pecadores — o Deus que falou de modo audível do céu: “Este é o meu Filho amado; a ele ouvi” (Mc 9.7). Haverá muitos tipos surpreendentes de pecadores no céu. Haverá pecadores notáveis como o ladrão cujos crimes exigiram a crucificação. Haverá assassinos e blasfemos no céu, como Saulo de Tarso, e pessoas cujas mãos mataram o Filho de Deus (At 2.23). Todavia, é evidente que um tipo de pecador estará ausente do céu; ali não haverá incrédulos. No céu, não haverá pessoas que, nesta vida, não se uniram pela fé ao Senhor Jesus Cristo. O livro de Apocalipse pinta muitos quadros do juízo final executado por Deus sobre toda a humanidade.Várias destas imagens são complexas e misteriosas, mas considere uma destas imagens bem claras sobre aqueles que não entrarão no céu. Apocalipse 21.8 nos diz: “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte”. Aqueles que tinham uma vida respeitável e até correta, porém caracterizada pelo pecado crônico de incredulidade terão seu lugar eterno com aqueles cujas vidas estavam caracterizadas por assassinato, mentira e outras formas grosseiras de pecado. Somos tentados a ver a incredulidade como um defeito ou um tipo de “deficiência vitamínica” que nos deixa espiritualmente anêmicos, mas não muito doentes. Deus vê a incredulidade em sua verdadeira luz. Quando Jesus descreveu o propósito da vinda do Espírito Santo, para convencer o mundo do pecado, este foi o principal pecado que Ele enfatizou: “Porque não crêem em mim” (Jo 16.9). Se até hoje você tem sido incrédulo, você quer, agora, se converter deste pecado e unir-se a Cristo, pela fé? Você deseja crer nas abundantes promessas dEle, promessas de salvação, perdão e descanso?

4. Esperar revelação adicional da parte de Cristo

Talvez você ainda não tenha identificado seu motivo para não vir a Cristo. Você sente a sua necessidade por Ele e está pronto a deixar os seus pecados. Está procurando colocar sua fé em Jesus no tempo certo, mas quer alguma palavra adicional da parte dEle. A sua exposição à Bíblia, quer na leitura pessoal, quer na educação familiar, quer na freqüência à igreja, lhe ensinou uma verdade importante. Você sabe que, se não é um dos eleitos de Deus, não pode vir a Cristo. Deus tem de despertar um pecador para a sua necessidade, tem de atraí-lo a Ele mesmo e dar-lhe o dom da fé. Por isso, você argumenta: “Enquanto eu não souber que sou um dos eleitos de Deus, ir a Cristo será presunçoso para mim!” De posse desta convicção firme, você determinou que não pode agir, enquanto não receber revelação adicional da parte de Cristo. É claro que você não está exigindo uma visão ou uma voz à noite, mas está esperando ou por alguma passagem bíblica especial que se fixará em sua mente, ou por algum senso avassalador da convincente presença de Deus, ou por alguma evidência dos sinais da regeneração em sua vida. Assim, você não quer ir a Cristo, porque espera por uma mensagem de Deus. Por que não é seguro esperar essa revelação adicional? A passagem de João 5 nos dá uma resposta constrangedora. Jesus afirmou aos judeus que as Escrituras do Antigo Testamento devem ser a prova convincente e final das reivindicações dEle. Jesus disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (v. 39); e, em seguida: “Se, de fato, crêsseis em Moisés, também creríeis em mim; porquanto ele escreveu a meu respeito” (v. 46). Em outras palavras, Jesus estava dizendo: “O que as Escrituras dizem a respeito de mim, desde os primeiros escritos de Moisés até às palavras finais dos profetas, tudo é uma garantia de que você precisa vir a mim. Não deve esperar por algo mais; estas palavras são suficientes”. O diálogo de Abraão com o rico, no inferno, reforça o ensino sobre a suficiência e a finalidade do testemunho das Escrituras. Ao apelo do rico no sentido de que alguém advertisse seus irmãos a respeito dos tormentos do inferno, Abraão respondeu: “Eles têm Moisés e os Profetas; ouçamnos” (Lc 16.29). Mas o rico tinha um método melhor: “Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for ter com eles, arrepender-se-ão” (v. 30). Ouvimos a voz de Cristo falando por meio da resposta final de Abraão: “Se não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos” (v. 31). Você está esperando por uma revelação espetacular da parte de Deus, antes de vir a Cristo? Está ignorando a mensagem de Moisés e dos profetas que você tem em sua Bíblia? Você percebe que essa espera é indesculpável? Não pense que sua atitude equivale à submissão humilde diante de Deus. Sua relutância é realmente uma exigência arrogante e vangloriosa para com Deus, dizendo-Lhe como deveria agir. De fato, você está dizendo, juntamente com aquele rico: “Deus, eu tenho um plano de salvação melhor do que os seus métodos comuns. Tenho uma maneira especial para que você me chame e estou esperando por esta revelação especial”. A verdade é: o plano de salvação de Deus tem sido apresentado com clareza e simplicidade a você, por meio do testemunho das Escrituras. As bodas do evangelho têm sido anunciada, e Deus o convida a ter a vida eterna. Tudo o que você precisa fazer é vir. Jesus Cristo está chamando-o? Você se vê não como um pecador especial, mas como um pecador necessitado e perdido, que merece o inferno? Então, venha a Ele com arrependimento e fé. Olhe para Cristo como o amigo perfeitamente adequado para os pecadores. Veja como a vida de perfeita justiça dEle satisfaz as exigências da lei de Deus. Considere como a morte vicária de Cristo satisfaz plenamente a justiça divina quanto aos seus pecados. Não complique aquilo que Deus tornou maravilhosamente simples; apenas venha. Venha a Cristo por causa da graciosa orientação dada por Deus: “Ora, o seu mandamento é este: que creiamos em o nome de seu Filho, Jesus Cristo” (1 Jo 3.23). Venha a Cristo por causa da graciosa promessa de Deus: “Todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Que neste dia você abandone quaisquer razões que o impeçam. Venha a Cristo, para que tenha vida!
Retirado da Revista Fé para Hoje - Autor: Al Martin