"Algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse". (Lucas 18.15a)
Quando analisamos a realidade infantil brasileira, sentimos grande tristeza. Grandes índices de violência, abandono e aliciamento de menores em todas as formas nos dão um panorama dos grandes investimentos que precisamos fazer para mudar esse quadro. Precisamos trabalhar hoje, transformando a sociedade de amanhã.
Em resposta ao pedido feito pela Convenção Batista Brasileira, em sua 88ª Assembléia Anual, realizada em São Luís, MA, em janeiro de 2008, a Junta de Missões Nacionais e União Feminina Missionária Batista do Brasil se uniram para a elaboração de um programa de evangelização de crianças com alcance nacional. Alinhada à missão das duas organizações, o programa foi lançada em janeiro de 2009, em Brasília, por ocasião da 89ª Assembléia Anual da CBB.
Por que evangelizar crianças?
São diversas as razões pelas quais devemos começar um movimento de evangelização e discipulado de crianças, mas é importante ressaltar algumas:
1. Uma criança convertida tem a vida inteira para amar e servir ao Senhor Jesus.
2. Uma criança convertida tem significativamente reduzida a possibilidade de envolvimento com vícios que destroem a sua vida e apodrecem a sociedade, como o álcool, as drogas e a imoralidade.
3. Uma criança convertida abre portas importantes para a evangelização de sua família.
Treinamentos
Sendo o objetivo principal do programa a conquista das crianças do Brasil, foi elaborado um plano, visando à capacitação das igrejas para a evangelização, integração e discipulado. Para uma conquista permanente de crianças para Jesus, é necessário também inseri-las no processo de educação cristã missionária, a fim de que se tornem aptas para cumprir sua missão no mundo. Crianças do Brasil salvas, e crianças salvas que se tornem crianças missionárias - este é o principal objetivo.
Alvos do programa
Devido à grandiosidade e relevância desse programa, esperamos mobilizar todas as igrejas batistas em solo brasileiro, para que dele participem ativamente. Desejamos a participação efetiva de, no mínimo, 80% das igrejas batistas. Essas, ao relatarem os resultados à JMN, nos ajudarão a mensurar o alcance do programa.
Sugerimos que cada igreja elabore seu alvo na proporção de 30% do número de membros.
Nossa responsabilidade
Conforme solicitado pela Convenção Batista Brasileira, a UFMBB e a JMN são responsáveis pelo planejamento do programa e mobilização das igrejas. Estas instituições divulgam as ações e providenciam a edição dos materiais que deverão ser usados.
Os estados deverão oferecer os cursos para o treinamento das equipes.
A igreja local tem a responsabilidade de escolher uma equipe para realizar o trabalho, enviar esta equipe para ser treinada nos cursos que serão oferecidos nos estados e nos congressos missionários realizados pela Junta de Missões Nacionais. A equipe da igreja local que foi treinada deverá realizar o trabalho.
Sua responsabilidade
- Mobilize o grupo de oração da igreja para que esteja intercedendo em favor das ações do programa.
- Aliste uma equipe de trabalho: professores, músicos, conselheiros e voluntários para os diversos trabalhos: som, limpeza, compras, manutenção, disciplina e segurança. Todos devem participar dos cursos de treinamento oferecidos nos estados e nos congressos missionários realizados pela JMN.
- Faça promoção do programa para toda a igreja através de cartazes, painéis, anúncios semanais no boletim, nos encerramentos das organizações missionárias e no início dos cultos.
- Motive, inicialmente, as crianças matriculadas na Escola Bíblica e outras organizações da igreja.
- Providencie convites próprios para distribuir entre as crianças, para que estas convidem outras crianças.
- Divulgue o evento na comunidade onde a igreja local está localizada por meio de convites, cartazes e faixas.
CARTA DE NITERÓI
BATISTAS SE COMPROMETEM COM PROTEÇÃO DO PLANETA
Durante a 91ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB) os batistas brasileiros aprovaram a “Carta de Niterói”, documento por meio do qual assumem uma posição clara em prol da preservação da criação de Deus. Leia a íntegra do documento:
Carta de Niterói
Nós, batistas brasileiros, reunidos na cidade de Niterói (RJ), em janeiro de 2011
CREMOS que:
o Universo e o ser humano foram criados por Deus para a sua glória;
a vida e o Universo, em todos os sentidos, foram dados ao ser humano como um presente de Deus;
o Universo foi dado ao ser humano para a sua morada, sustento e para o desenvolvimento de sua história de vida;
o ser humano foi criado como um ser livre, mas, ao mesmo tempo, dependente da soberania de Deus;
Deus delegou ao ser humano a gestão sábia, criativa e sustentável de sua vida e da natureza;
depois da queda e rebeldia após a criação, o ser humano desvirtuou-se dos propósitos divinos da criação e passou a gerir sem sabedoria a sua vida e a natureza, sem se preocupar com a sua sustentabilidade;
que o Evangelho de Jesus Cristo traz não somente a restauração espiritual do ser humano, mas uma nova vida e esperança à humanidade;
que os ideais do Evangelho de Jesus Cristo recuperam os ideais originais da criação reconciliando-a com o Criador.
Neste sentido, DECLARAMOS que:
ao longo da história, o ser humano ultrapassou os limites da gestão sustentável da natureza e que, por conta dessa atitude, o Planeta Terra está em perigo;
já não é possível mais o ser humano continuar a ser um consumidor da realidade, da vida e do Planeta Terra;
os dilemas ambientais e ecológicos não afetam apenas o cosmos, mas também a natureza humana e, neste sentido, o ser humano como um micro-cosmo também tem prejudicado a sua saúde física, mental-emocional, social e espiritual pelo inconseqüente e imediatista estilo de vida adotado;
os cristãos, em geral, têm se preocupado mais com a redenção espiritual do ser humano, nem sempre considerando o ser humano e a vida em todos os seus aspectos.
Por fim, CONCLAMAMOS que:
os cristãos de toda a Terra busquem compreender que o Evangelho todo é para todo o ser humano e para o ser humano todo, incluindo a sustentabilidade da vida humana e da natureza;
cada ser humano assuma o compromisso de cuidar com sabedoria, criatividade e sustentabilidade de sua vida, de seus relacionamentos e da natureza;
os empresários assumam o compromisso de participar da preservação do ambiente em seus mais variados aspectos – social, ecológico, distribuição justa de bens e oportunidades para todos;
os empreendimentos imobiliários sejam planejados e executados de modo a preservar o meio ambiente e a transformar o Planeta Terra numa habitação segura para a vida humana;
que a educação ambiental e para a vida seja incluída na formação do sujeito histórico desde a sua infância em nossa Nação.
as autoridades governamentais, em todos os níveis, lutem contra a inépcia, a corrupção, o imediatismo, estabelecendo legislação sábia, séria e respeitosa à vida humana, à preservação e ocupação do meio ambiente;
as autoridades assumam com seriedade o papel de agente fiscalizador do uso sustentável da natureza de modo a preservar também a vida humana, evitando assim os desastres ambientais como os que ultimamente temos sofrido.
Tudo isto para que conquistemos a VIDA PLENA E O MEIO AMBIENTE.
Niterói (RJ), 91ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, 25 de janeiro de 2011.
Extraído: http://vidaemeioambiente.wordpress.com/
Durante a 91ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira (CBB) os batistas brasileiros aprovaram a “Carta de Niterói”, documento por meio do qual assumem uma posição clara em prol da preservação da criação de Deus. Leia a íntegra do documento:
Carta de Niterói
Nós, batistas brasileiros, reunidos na cidade de Niterói (RJ), em janeiro de 2011
CREMOS que:
o Universo e o ser humano foram criados por Deus para a sua glória;
a vida e o Universo, em todos os sentidos, foram dados ao ser humano como um presente de Deus;
o Universo foi dado ao ser humano para a sua morada, sustento e para o desenvolvimento de sua história de vida;
o ser humano foi criado como um ser livre, mas, ao mesmo tempo, dependente da soberania de Deus;
Deus delegou ao ser humano a gestão sábia, criativa e sustentável de sua vida e da natureza;
depois da queda e rebeldia após a criação, o ser humano desvirtuou-se dos propósitos divinos da criação e passou a gerir sem sabedoria a sua vida e a natureza, sem se preocupar com a sua sustentabilidade;
que o Evangelho de Jesus Cristo traz não somente a restauração espiritual do ser humano, mas uma nova vida e esperança à humanidade;
que os ideais do Evangelho de Jesus Cristo recuperam os ideais originais da criação reconciliando-a com o Criador.
Neste sentido, DECLARAMOS que:
ao longo da história, o ser humano ultrapassou os limites da gestão sustentável da natureza e que, por conta dessa atitude, o Planeta Terra está em perigo;
já não é possível mais o ser humano continuar a ser um consumidor da realidade, da vida e do Planeta Terra;
os dilemas ambientais e ecológicos não afetam apenas o cosmos, mas também a natureza humana e, neste sentido, o ser humano como um micro-cosmo também tem prejudicado a sua saúde física, mental-emocional, social e espiritual pelo inconseqüente e imediatista estilo de vida adotado;
os cristãos, em geral, têm se preocupado mais com a redenção espiritual do ser humano, nem sempre considerando o ser humano e a vida em todos os seus aspectos.
Por fim, CONCLAMAMOS que:
os cristãos de toda a Terra busquem compreender que o Evangelho todo é para todo o ser humano e para o ser humano todo, incluindo a sustentabilidade da vida humana e da natureza;
cada ser humano assuma o compromisso de cuidar com sabedoria, criatividade e sustentabilidade de sua vida, de seus relacionamentos e da natureza;
os empresários assumam o compromisso de participar da preservação do ambiente em seus mais variados aspectos – social, ecológico, distribuição justa de bens e oportunidades para todos;
os empreendimentos imobiliários sejam planejados e executados de modo a preservar o meio ambiente e a transformar o Planeta Terra numa habitação segura para a vida humana;
que a educação ambiental e para a vida seja incluída na formação do sujeito histórico desde a sua infância em nossa Nação.
as autoridades governamentais, em todos os níveis, lutem contra a inépcia, a corrupção, o imediatismo, estabelecendo legislação sábia, séria e respeitosa à vida humana, à preservação e ocupação do meio ambiente;
as autoridades assumam com seriedade o papel de agente fiscalizador do uso sustentável da natureza de modo a preservar também a vida humana, evitando assim os desastres ambientais como os que ultimamente temos sofrido.
Tudo isto para que conquistemos a VIDA PLENA E O MEIO AMBIENTE.
Niterói (RJ), 91ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira, 25 de janeiro de 2011.
Extraído: http://vidaemeioambiente.wordpress.com/
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