Reflexão de Final de Ano


Balanço Espiritual

Estamos chegando ao final de mais um ano. É, pois, nos dias que antecedem ao novo ano, que devemos refletir algumas coisas relacionadas à vida cristã. No mundo dos negócios, por exemplo, o dia 31 de dezembro é o último dia para se fazer um balanço de todas as atividades desenvolvidas por aquela empresa durante o ano, fazendo assim uma avaliação minuciosa dos resultados para o ano vindouro.

Você talvez diria: _ e daí? O que nós crentes temos a ver com a prestação de contas de uma empresa secular?
Então, gostaria de lhe dizer que, nós cristãos, ainda que passivos desta realidade não deveríamos agir diferentes, mesmo porque a Bíblia no orienta que devemos prestar conta a Deus de tudo que fizermos.

A avaliação é necessária e deve fazer com que cada um examine-se a si mesmo de forma retrospectiva e introspectiva, sobre o que fizemos, o que fomos e quais os resultados que colhemos por nossas ações e decisões.

Por isso, convido você para que faça um balanço de sua vida espiritual. Faça como Davi no Salmo 139, pedindo a Deus que fizesse uma sondagem em sua vida. “Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno. (Sl. 139.23,24)

Gostaria ainda, que fizesse uma retrospectiva de sua participação no reino de Deus, no serviço desta igreja e avaliasse se realmente Deus pode contar com você no ano seguinte na edificação e propagação do evangelho em nossa comunidade.

Se porventura, ao se avaliar, sentiu que trabalhou muito pouco para o reino de Deus, gostaria de todo o coração lhe pedir que considere a possibilidade de fazer muito mais do que esperam de você, pois, não somente agradará a Deus, como também estará ajudando a igreja da qual você faz parte, a manifestar o amor de Deus que está em Cristo Jesus Nosso Senhor. Amém?

Pr. Filomeno Meira Guimarães

É NATAL

De todas as épocas e estações do ano esta é sem dúvida a que mais nos marca e nos emociona. Os motivos são vários. Enviamos e recebemos cartões com palavras bonitas e votos de felicidade; damos e recebemos presentes; reencontramos amigos e familiares em festas, almoços e jantares...

O Natal é, ao lado da páscoa, a data mais importante do calendário cristão. Ela celebra a encarnação de Deus-Filho, Jesus Cristo. Ele veio ao mundo para ser a ponte entre Deus e os homens. Ele veio trazer a paz, a esperança e a felicidade eterna. O natal é antes de tudo uma “boa noticia”: Deus nos ama de maneira tão singular que enviou o seu próprio Filho unigênito para que todo o que nele crê tenha a vida eterna (João 3.16)

Há dois mil anos, conforme a Bíblia relata, foi anunciado a algumas pessoas o nascimento de Jesus Cristo na cidade de Belém:

"O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens de boa vontade". (Lc. 2.10,11,14).

A maior alegria do Natal é se encontrar pessoalmente com Jesus. É quando se recebe o maior de todos os presentes, a Vida Eterna.

Feliz Natal!

DIA DA BÍBLIA

DIA DA BÍBLIA (2º domingo de dezembro)

Todos os 66 livros da Bíblia juntos contêm a revelação de Deus aos homens. Foram escritos por, ao menos, 36 homens, durante um período de 1500 anos. Entre esses homens haviam reis, agricultores, pastores, advogados, pescadores, um médico, um cobrador de impostos.

Contudo, esses livros perfazem um só livro, porque são a obra de um só Autor, sobre um só alvo e propósito divino, a redenção dos homens. O próprio livro é tão grande milagre como qualquer relato nas suas páginas. Disse certo estadista de renome:

“O mundo declara que a Bíblia não é nada mais que a obra de homens, que foi escrita sob as limitações do raciocínio humano. Segue, portanto, conforme esse modo de pensar, que os homens, se não degeneraram em habilidade e não decaíram em sabedoria, podem atualmente produzir um livro igual à Bíblia. Por que não escolhem um grupo entre os melhores diplomados das suas universidades, para viajar em todo o mundo; para consultar as melhores bibliotecas; para respingar os campos da teologia, da botânica, da astronomia, da biologia e da zoologia; para fazer pesquisas em todos os ramos da ciência; para empregar os meios ao dispor da civilização moderna? E depois de esgotar toda a fonte, por que não engloba a melhor parte em um livro e o oferece ao mundo, como um substituto por nossa Bíblia?”

Não o fazem porque não podem. A Bíblia é o que ela mesma afirma centenas de vezes, A PALAVRA DE DEUS. Ao tomar a Bíblia na mão convém-nos lembrar que é o livro que tem Deus, que tem vida.

Fonte: Pequena enciclopédia bíblia Boyer. Pg. 107,108.

COLHEITA ABUNDANTE



Deus tem sido generoso em nos confiar o pastoreio de seu povo. Louvamos a Deus pela Igreja Batista Peniel em Mucugê, que apostou em nosso ministério nos confiando a liderança desta igreja.

Estamos aqui a quase quatro meses e Deus têm abençoado a igreja com toda sorte de bênçãos. Daríamos que o Senhor têm nos dado “muito mais do que pedimos ou pensamos”, não só em termos materiais, como também em termos espirituais.

Pessoas têm se convertido constantemente, muitas tem sido libertas da escravidão do pecado, dos vícios, da depressão e de muitas outras mazelas que atinge a nossa comunidade. Temos orado e clamado constantemente por nossa comunidade e Deus tem nos honrado, muitas são as respostas do Senhor ao nosso clamor e muitos têm sido regenerados pelo sangue do cordeiro.

Desde o final de agosto, estivemos empenhados no discipulado para o batismo. Quase que diariamente estivemos ensinando e ministrando aos novos convertidos objetivando o batismo, que se deu no domingo passado, 21/11/2010, onde 16 irmãos foram batizados, tornando-se membros da igreja. Estamos já pensando no próximo batismo, pois, há mais ou menos 25 novos convertidos que a partir de fevereiro estarão participando do discipulado preparatório para o batismo.

Os desafios são enormes, mas, o nosso Deus é muito maior e nos fará sobressair ante as barreiras que encontrarmos pela frente, pois, com Cristo somos mais do que vencedores. Como diz o Salmo 126.6, “Aquele que sai chorando, levando a semente para semear, voltará com cânticos de júbilo, trazendo consigo os seus molhos.”

“Eu vos enviei a ceifar onde não trabalhaste; outros trabalharam, e vós entrastes no seu trabalho.” (João 4.38)

Pr. Filomeno Meira

30 RAZÕES PORQUE AINDA É MELHOR SER BATISTA

O que nos distingui como batistas? Por que somos batistas e não metodistas, presbiterianos, luteranos, adventistas, pentecostais ou neopentecostais? Não obstante nosso respeito a eles e reconhecimento de que são nossos irmãos em Jesus, membros da igreja universal de Cristo, há algumas razões que justificam nossa opção denominacional.

Elas são apresentadas aqui propositalmente sem maior aprofundamento teológico, sem citações bíblicas que as fundamentem e de maneira livre e aleatória, para tornar o texto mais curto possível e de fácil compreensão. O respaldo bíblico-teológico está nos documentos “Declaração de Fé” e “Princípios Batistas”. O “ainda” no título fica como um alerta para o risco de virmos a perder estes diferenciais, sob pena de não mais ser “melhor ser batista”.

Os principais princípios e doutrinas distintivos dos batistas são:

1. Nas igrejas batistas as Escrituras Sagradas são o único fundamento de fé e conduta. Em nossa maneira de interpretá-la não prosperam os extremos do fundamentalismo ou do liberalismo. Para nós, nenhum outro documento ou livro se aproxima nem de perto da autoridade da Bíblia.

2. Cada crente batista exerce o privilégio do livre e responsável exame da Palavra de Deus. Apreciamos uma leitura piedosa e respeitosa da Bíblia. Respaldamos nosso estudo do texto bíblico numa exegese fundamentada cientificamente e no uso de consistentes regras da hermenêutica.

3. Cremos que a Bíblia é sua melhor intérprete, não se contradiz, mas se complementa. É palavra divina, revelação progressiva de Deus e de Sua vontade, escrita por seres humanos inspirados pelo Espírito Santo, que respeitou as peculiaridades de suas personalidades e da estrutura cultural de cada tempo, sem que ela perdesse sua extraordinária unidade. O Espírito Santo hoje não mais inspira novas verdades, mas ilumina as mentes dos que a lêem com fé para compreenderem as verdades já reveladas.

4. Entre nós predomina o conceito de igreja local. Somos as igrejas batistas no Brasil e não a igreja batista. Nossa união denominacional se dá por um processo que reconhecemos ser mais difícil, mas muito mais maduro e coerente com a liberdade com que Deus nos criou, e que exige extrema grandeza, desprendimento e sabedoria de todos nós: A cooperação voluntária.

5. Nossas igrejas são autônomas, mas não independentes ou auto-suficientes. Valorizamos a interdependência e a comunhão fraterna com as igrejas co-irmãs. Não obstante nossas igrejas se autogovernarem, primam por serem submissas à soberana vontade de Deus, às orientações de Sua Palavra e fiéis às doutrinas e princípios que concordemente julgamos coerentes com as Escrituras.

6. Formamos uma Convenção de igrejas e espontaneamente decidimos nos unir a ela, contribuindo com recursos financeiros e humanos para seu crescimento, seguindo suas orientações, diretrizes e filosofia, definidas, aliás, pela demonstração da vontade da maioria e entendidas como expressão de nossa compreensão da vontade de Deus contidas na Sua Palavra. Quando pensamos ou queremos agir de maneira diferente, consideramos digno nos desfiliarmos da denominação e respeitarmos todos os direitos legais e morais, inclusive patrimoniais do grupo que deseja manter-se fiel aos princípios de fé batistas.

7. Nossa Convenção se estrutura por áreas afins à missão da igreja, que é a implantação do Reino de Deus. Com a união dos esforços de todas as nossas igrejas, pois uma isoladamente não conseguiria tanto, podemos realizar com mais eficácia e volume a obra de evangelização do Brasil e do mundo, a obra de ação social, de educação cristã e de formação teológico-ministerial.

8. Nossas igrejas são democráticas. Adotamos um governo congregacional. Cada membro tem direito a voz e voto. Prevalece a vontade da maior parte. Quem perde, humildemente, segue a maioria. Temos ciência, entretanto, de que mesmo a vontade da maioria e até a unanimidade pode, em algum momento, não representar a vontade de Deus e, muitas vezes, algumas decisões podem ser revistas.

9. Somos avessos ao autoritarismo, mas entendemos a importância da autoridade, principalmente a espiritual. Temos mecanismos regimentais para mudar nossa liderança quando ela não está servindo bem. Não somos presbiteriais (governo de alguns) ou episcopais (governo de um). Não temos líderes infalíveis nem prosperam entre nós, por muito tempo, donos da verdade e da última palavra.

10. Sabemos para onde vão os recursos arrecadados em nosso meio. Podemos definir onde vão ser gastos e, ainda melhor, receber periodicamente relatórios auditados das entradas e saídas. Nosso mundo batista é mais transparente.

11. Nossas igrejas mantêm-se separadas do Estado. Queremos ser a consciência do Estado, voz profética fiel, incontaminável, irrepreensível, orientadora e questionadora do poder público. Politicamente somos apartidários, o que não impede que os membros individualmente façam suas opções. Como parte do Reino de Deus, usamos nossa influência na busca da construção de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa.

12. Entendemos que não devemos receber favorecimentos ou doação de recursos públicos para a manutenção de nossos cultos, templos e ações evangelísticas. Entretanto, consideramos como legítimas, extensivo a todas as confissões religiosas, as imunidades tributárias constitucionais em função de nossa natureza não-econômica e dos enfoques socioespirituais de nossa missão. Não nos opomos à formalização de parcerias públicas ou privadas para projetos sociais, em prol dos mais pobres, desde que elas não comprometam nossa autonomia, princípios éticos e autoridade espiritual.

13. Como batistas, preconizamos a absoluta liberdade de consciência. Defendemos que todos têm liberdade para escolher sua religião, pregar suas convicções, respeitando direitos e crenças alheias. Acreditamos que cada pessoa é livre e responsável diante de Deus. Entretanto, somos impelidos a anunciar a todos, com obstinação e sabedoria, aquilo que firmemente cremos, para que tenham a liberdade de poder aceitar ou rejeitar.

14. Abraçamos o sacerdócio universal de todos os crentes. Todos têm acesso direto ao Pai. Nossos pastores não são gurus ou mediadores. São profetas, intérpretes da Palavra revelada de Deus. São seres humanos, um pouco mais preparados e convictos da convocação divina para o ministério pastoral. Não são proprietários ou concessionários de bênçãos celestiais. São pessoas comuns, mas chamadas e capacitadas por Deus, para instruírem e cuidarem do rebanho do Senhor. Nossos pastores não são donos do rebanho, nem vão prestar contas diante de Deus por ovelhas que se dispersam, mas, sim, pelo ministério para o qual foram convocados, se o cumpriram bem. Para nós, todos os salvos somos ministros e intercessores diante de Deus e a verdade revelada está disponível a todos.

15. Não temos pressa para batizar ninguém. Queremos ver, antes, naquele que quer ser batizado, evidências de crente regenerado e ter alguma certeza de que cada batizando está ciente do preço a ser pago por um discípulo de Cristo. Por isso, também, não batizamos bebês ou crianças, que não podem ter plena consciência disso, até porque não achamos que o batismo em si produza salvação. Só o tempo e os frutos dirão se o batismo representou realmente uma conversão verdadeira.

16. Entendemos como biblicamente adequado o batismo por imersão, por simbolizar melhor o novo nascimento (morte para o mundo e ressurreição para uma nova vida em Cristo) e a identificação com a morte e ressurreição de Cristo, sem deixar de ter como irmãos em Cristo aqueles que foram batizados de outra forma, mas sob a égide de uma genuína fé em Jesus Cristo.

17. A Ceia que celebramos não é santa. Santo é o Senhor da Ceia. Não entendemos que os elementos mudem de substância, ou passem a possuir qualquer presença mística divina. Na ceia do Senhor, nenhuma graça e unção de mistério são transmitidas ou conferidas, a não ser a bênção da comunhão, da gratidão, da recordação, do memorial do bendito sacrifício de Cristo na cruz.

18. Aguardamos com serenidade e expectativa a volta de Jesus, o juízo final e a entrada no novo Céu e na nova Terra para qualquer tempo. Enquanto isso, queremos ser sal e luz e instrumentos usados por Deus para implantação dos valores do Reino neste mundo. Não somos prisioneiros de sistemas escatológicos detalhistas, de dispensacionalismos esquemáticos rígidos ou de milenismos literais.

19. Não compactuamos com promessas vãs de prosperidade para os que contribuem. Dizimamos por obediência à Bíblia, por consciência da necessidade da obra e pela alegria de dar. Continuamos crendo num Deus que nos ama, que nos tem como filhos, possuindo ou não fartura de bens materiais ou de saúde.

20. Predomina entre nós a doutrina da abstenção (não participar) em relação ao uso de bebidas alcoólicas (bem como cigarros e outras drogas), ainda que alguns poucos prefiram o princípio da temperança (participar com moderação). Por amor aos potencialmente ou ex-viciados e evitando o risco de atribuir à frágil carne o poder de autocontrolar-se, a grande maioria de nós prefere abster-se.

21. Defendemos o casamento santo, indissolúvel e monogâmico. Absorvemos com tristeza o divórcio pela “dureza dos corações” dos seres humanos que não conseguiram se manter juntos, mas não o recomendamos. Temos como abençoado o sexo somente dentro do casamento.

22. Não ignoramos o poder de Satanás, mas não o superestimamos, vendo-o em todo lugar e em qualquer coisa, colocando-o em igualdade com Jesus. Contamos com o discernimento do Espírito para julgar corretamente manifestações parecidas com possessões ou influências demoníacas, pois temos consciência de que a maioria tem outras razões que as explicam. Em discernindo-as como realmente malignas, enfrentamos no poder de Jesus, com oração, com amor e respeito à pessoa humana, sem as usarmos para promover espetáculo público com elas. Nas igrejas batistas só Jesus Cristo tem lugar de destaque.

23. Pregamos e promovemos um Evangelho de ação integral. Como Jesus ensinou, não é só a alma do homem que precisa de salvação, mas também suas emoções e seu corpo, bem como sua família, a sociedade e as estruturas sociais, econômicas e políticas. Mesmo tendo consciência de que a redenção completa só se dará com a volta de Cristo, lutamos para que os valores e os ideais do Evangelho façam diferença já.

24. Compreendemos a importância da obra do Espírito Santo, que age como e onde quer, mas nunca contrário à sua própria Palavra, trazendo confusão. Queremos estar abertos ao Seu mover, mas somos cuidadosos ao afirmar que certos comportamentos, sem precedentes nas Escrituras ou tiradas fora de seu contexto, sejam realmente ações dEle. Nossa cautela nos tem livrado de embarcar em movimentos fugazes ditos do Espírito.

25. Temos clareza de que a missão dos anjos é específica, ocasional e dirigida por Deus. A presença permanente, protetora, conscientizadora e orientadora é prioritariamente do Espírito Santo de Deus, que habita no coração daqueles que, pela fé, recebem a Cristo Jesus como Salvador e Senhor.

26. Cremos que Deus, por Sua soberania, tem poder para curar e realizar milagres ainda hoje, com quem, onde e quando quer. Segundo Sua perfeita vontade, pode também não curar. A exemplo de Jesus, preferimos que as pessoas se acheguem a Ele em busca da cura espiritual e do milagre da salvação, pois estes são eternos. Não somos afeitos a dar ordem a Deus para que milagres e curas aconteçam. Não manipulamos situações e emoções, nem estimulamos sua busca frenética. Mesmo testemunhando muitas curas em nossas igrejas, somos, como Cristo, prudentes em alardeá-las. Sempre que precisamos de um milagre, pedimos por ele a Deus, confiantes e submissos à Sua vontade.

27. Somos, por origem, avessos à espiritualização ou divinização de objetos, imagens e pessoas. Não atribuímos poder sobrenatural às coisas. Não nos identificamos com místicos, feiticeiros, esotéricos ou fanáticos religiosos. Cremos na suficiência de Jesus Cristo. Exercitamos nossa fé com sobriedade e apoiados na boa doutrina cristã. Cultuamos exclusivamente ao Deus triúno, Senhor absoluto de nossas vidas e do amanhã. Nossos templos e qualquer dia da semana ou ano não são santos. Ainda que tenhamos por nossos salões de culto e suas dependências zelo, eles só representam santuários quando o povo remido nele se reúne em nome de Jesus e para adorar a Deus. Eles são espaços para adoração, comunhão, crescimento cristão e serviço à comunidade ao redor dele, em nome de Jesus. Templos do Espírito Santo são, primordialmente, os salvos em Jesus, onde o Espírito habita, onde quer que estejam.

28. É muito bom ser batista porque, ainda que precisemos construir alguns grandes e bonitos templos e prédios para nossas instituições servirem mais e melhor, temos consciência de nossa condição de peregrinos e de que nossa prioridade é a evangelização e o cuidado espiritual de nosso país e mundo. Nossas agências missionárias e igrejas, com ofertas levantadas entre nós, sustentam centenas de missionários que, espalhados pelo Brasil e por toda a Terra, semeiam o Evangelho da graça (não da Lei), da paz (não do confronto), do livre arbítrio (não da imposição), da liberdade (não da dominação), da misericórdia (não da arrogância), do amor (não do ódio), do perdão (não da vingança), da justiça (não da corrupção), da retidão (não da imoralidade), da santidade (não do pecado). As Boas Novas do bom e do maravilhoso Deus, que salva vidas e transforma o mundo em um lugar melhor.

29. Somos um exército de milhares de homens e mulheres, jovens e crianças, que voluntariamente servem a Deus em suas igrejas e comunidades. Ainda que tenhamos alguns que precisem dedicar-se exclusivamente à obra, e que para isso necessitam do justo sustento, prevalece entre nós o trabalho dedicado e espontâneo da imensa maioria dos filhos de Deus que desejam adorar e servir ao Senhor no mundo, como resposta de gratidão e amor pela salvação que recebemos.

30. É melhor ser batista porque, ainda que tenhamos coisas para melhorar, fragilidades para superar e defeitos para corrigir, nosso sistema tem muitos mecanismos e recursos para que qualquer um, sendo usado por Deus, encaminhe propostas que visem a aperfeiçoar ou mudar o que for necessário para servirmos mais e melhor ao Senhor e sermos um povo abençoado e abençoador neste tempo e neste mundo.
Como batistas temos também alguns problemas, mas isto é para outro texto. Caso o leitor tenha mais alguma razão que nos diferencie positivamente de outros grupos denominacionais, gostaria de receber sua participação. Vamos ver até quantas razões podemos chegar. O objetivo não é despertar vaidade e, com isso, nos separar ainda mais dos irmãos de outras denominações, mas ajudar aos membros de nossas igrejas a estarem conscientes de sua identidade batista.

WALMIR VIEIRA (Pastor, diretor executivo da ANEB e secretário executivo interino da ABIBET )Conteúdo extraído do site da Convenção Batista Brasileira: www.batistas.com

O discipulado cristão - A missão de todos nós

A performance cristã - Tiago 1.19-27

Esta carta, em vários momentos, vai colocar-nos diante de indagações e questionamentos íntimos quando deveremos estar julgando a nossa própria performance em face do mundo ao redor. Tiago, sabendo que os crentes têm um padrão de vida estabelecido pelos ensinos de Cristo, vai se reportar a tais paradigmas para indagar depois como estamos nós nos comportando face a tais requisitos.

Primeiramente, mansidão, domínio próprio, não foi isto que Cristo exigiu de seus discípulos? "Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para se irar".

Em segundo lugar, que o crente seja receptivo aos ensinamentos da Palavra de Deus: "Pelo que despojando-vos de toda sorte de imundícia e de todo o vestígio do mal, recebei com mansidão a palavra em vós implantada".

Em terceiro lugar, que o crente além de receber bem a Palavra de Deus, fosse severo cumpridor dos ensinos das Escrituras: "E sede cumpridores da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos".

Em quarto lugar ele aponta para o erro da vida religiosa de aparência apenas: "Se alguém cuida ser religioso e não refreia a sua língua, mas engana o seu coração, a sua religião é vã".

Finalmente, uma nova pérola em termos de ensinamento fundamental para o bom exercício da vida cristã:

"A religião pura e imaculada diante de nosso Deus e Pai é esta:
Visitar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e guardar-se isento da corrupção do mundo" (Tg 1.27).

Dois conselhos fundamentais: praticar o amor e evitar o pecado.

Extraído do site: www.juerp.com.br - Meditação Diária
O “SE” DE DEUS E AS CONDIÇÕES PARA NOS ABENÇOAR. (João 15.)

Introdução:
Sem duvida alguma Deus quer nos atender quando oramos a Ele. É verdade que para cada ação nossa, há uma reação de Deus.
Em Mateus 21.22 Está escrito: “E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.” Também está escrito: “pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele pede, recebe; o que busca encontra; e, a quem bate abrir-se-lhe-á.”
Você já parou para pensar porquê muitas vezes oramos e não somos atendidos?
O que precisamos fazer para que as nossas petições sejam ouvidas? Há uma condição especifica que desencadeia o benção divina em nosso favor?
A resposta é sim!! considere abaixo algumas condições que Deus nos dá para que sejamos tremendamente abençoados. Veja a seguir algumas destas condições:

I- SE ALGUÉM... (Lc. 9:23) “E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me.”
Significa que para termos comunhão intima com Cristo, é necessário pagar um preço. Neste texto Jesus traz a memória, daqueles que almejam segui-lo dizendo que há implicações, que há pedras e obstáculos pelo caminho. Mas sem duvida alguma, seguir Jesus é o maior projeto de vida que você possa desejar.
Quais os obstáculos que você precisa vencer para seguir a Cristo? Lembre-se vale a pena carregar diariamente a nossa cruz por aquele que um dia morreu nela para nos salvar.

II- SE PERMANECERMOS... (João 15:7) “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”.
Observe que a promessa são para os que permanece, para os que estão ligados a videira, para aqueles que guarda os ensinos de Cristo. Para estes tudo o que pedirem será feito.
Como anda a sua comunhão com o Senhor?

III- SE OBEDECERMOS... (Dt. 28:1-6) “se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra”.(v.1)
O que acontecerá com aqueles obedecem ao Senhor? Leia comigo (Vs 2-6)

IV- SE O BUSCARMOS... (II Cr. 7:14) “E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.”

CONCLUSÃO: (Ef. 1:3)

Pr. Filomeno Meira
A FÉ QUE PRECISAMOS (Hb 11)

Introdução:

Estamos vivendo dias confusos no que diz respeito a fé. Nunca foi tão necessário repensarmos a nossa fé. Haja vista que o nosso país foi fortemente catequizado pelas missões católicas, o que nos legou uma fé sincretista, baseada na crença de muitos “deuses”, e porque não dizer de muitos santos e entidades do espiritismo. Um exemplo desta herança é o fato de que a fé do brasileiro é uma mistura de catolicismo com diversas crenças afro e indígena.
Este tipo de fé, quase sempre precisa de elementos visuais para serem alimentadas. E é por isto, que as imagens de escultura e objetos ritualísticos tem um sentido todo especial para aqueles que desenvolve este tipo de fé.
Em nosso país o sincretismo religioso é tão forte, que incomodou o papa Bento XVI, que segundo o jornal Estadão, se mostrou preocupado e criticou a fé católica.
Infelizmente, constatamos que até mesmo as denominações ditas evangélicas tem usados tais simbologias e práticas, desvirtuando assim, a verdadeira fé cristã.

Diante tais constatações, nos resta refletir a cerca da fé que realmente agrada a Deus, ou qual a fé que realmente precisamos? Como podemos exercer uma fé autêntica? É o que pretende responder esta reflexão.

O texto que já lemos nos mostra que a fé é a “certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem.” Ou seja, a fé dá realidade às coisas esperadas, é a convicção de que as coisas que se esperam acontecerão de fato. O texto sugere que a fé é vista como a prova da realidade de fatos que não se vêem.

O escritor de Hebreus chega a conclusão de que a fé cristã não é fácil de ser vivida. Com isto, expõe a figura de diversos servos de Deus que no passado puderam legar suas experiências para que fossem exemplos para nós hoje. Olhar para estes, denominados pelo autor de Hebreus de heróis da fé, significa que Deus jamais desamparou, e jamais desamparará aqueles pela fé agem, e pautam as suas vidas.

São tantos exemplos neste texto que passaríamos horas, tentando aprender com seus exemplos e experiências, contudo, vamos focar alguns princípios que nortearam a vida de destes personagens para servir de reflexões para nós nesta noite.

I- A FÉ QUE PRECISAMOS, É A FÉ QUE SE BASEIA NA OBEDIÊNCIA ÀS ESCRITURAS.
· Todos estes heróis da fé tinham algo em comum – eram obedientes. E por isto mesmo alcançaram testemunho diante de Deus.
· “Pela fé entendemos que os mundos pela palavra de Deus foram criados; de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente.” (Hb 11.2)
· A fé que precisamos advêm de um coração disposto a obedecer a o que determina o Senhor aos seus servos. Tommy Tenney, nos ensina no seu livro “Orações dos caçadores de Deus” que obedecer a palavra de Deus e declara-la, ativa e libera a vontade do senhor. Veja o texto de Ezequiel 37.4-7.
· “Então me disse: Profetiza sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR. Assim diz o Senhor DEUS a estes ossos: Eis que farei entrar em vós o espírito, e vivereis. E porei nervos sobre vós e farei crescer carne sobre vós, e sobre vós estenderei pele, e porei em vós o espírito, e vivereis, e sabereis que eu sou o SENHOR. Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso.”
· Aqueles milagres não ocorreram por causa da fé de Ezequiel. Isto se deu porque ele obedeceu as palavras de Deus e as declarou. Como conseqüência ativou e liberou o poder e os propósitos divinos na terra.
· Amados irmãos e amigos, é hora de o mundo experimentar o poder de Deus, todavia, é necessário que eu e você, todos nós sejamos obedientes à palavra, pois é dela que vem a fé que vence o mundo (I João 5.4).
· “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.” (João 15.7)

II- A FÉ QUE PRECISAMOS É A FÉ QUE SE BASEIA NA INTIMIDADE E COMUNHÃO COM DEUS.
· O que aconteceria se estivéssemos em plena comunhão com o Senhor? Que intimidade teríamos com Ele e qual seria a conseqüência desta união com o Pai Celeste?
· Por certo, daremos muitos frutos para o reino de Deus. Pois como disse Jesus“Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”
· A intimidade com o Senhor produz união com a sua vontade e seus propósitos, gerando frutos sobrenaturais em nossa vida.
· Veja o que aconteceu em Atos dos apóstolos. Pedro e João, encontraram um aleijado na porta Formosa do templo de Herodes, em Jerusalém. Naquele momento, não fizeram uma oração forte, repreendendo a sua condição deficiente, nem mesmo sua condição miserável de pedinte, mas Pedro fitou aquele pedinte profissional, estendeu a mão e disse: “Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isto te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! E tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram” (Atos 3.4,6,7)
· Quarta-feira passada, eu, meu filho Daniel e Everson estávamos saindo do tempo em direção à casa de irmã Adriana quando um jovem cambaleante me chamou pelo nome e disse já não agüentava mais aquela vida e o diabo estava levando-o para a morte. Por um momento eu não deu muita atenção enquanto ele me acompanhara e não cessava de me pedir que o ajudasse. Pensei, quer que eu o leve em sua casa, ele se negou. Foi quando senti que deveria orar por ele. Comecei orando e entregando a sua vida aos cuidados de Deus, quando fui interrompido por ele com voz de sarcasmo você não tem poder sobre mim. Neste momento eu confessei que realmente nem um poder saia de mim, mas em nome de Jesus, aquele que resgatou das mãos do diabo este sim tem poder. Imediatamente este jovem começou a perder as forças e caiu duro no chão.
· Irmãos não precisamos ter poder, e sim comunhão com aquele que tem todo o poder. Tommy Tenney disse: “Intimidade com Deus produz autoridade com diante dos homens.”

III- A FÉ QUE PRECISAMOS NÃO PODE SER UMA FÉ CIRCUNSTANCIAL, MAS, UMA FÉ CORAJOSA.
· A postura de homens e mulheres em assumir suas dificuldades diante de Deus, sem estabelecer condições, a isso, chamamos de coragem de fé.
· Um exemplo clássico no Antigo Testamento é a figura de Moisés no momento da travessia do mar vermelho (Ex. 14.11-14)
· “E disseram a Moisés: Não havia sepulcros no Egito, para nos tirar de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos fizeste isto, fazendo-nos sair do Egito? Não é esta a palavra que te falamos no Egito, dizendo: Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios, do que morrermos no deserto. Moisés, porém, disse ao povo: Não temais; estai quietos, e vede o livramento do SENHOR, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais os tornareis a ver. O SENHOR pelejará por vós, e vós vos calareis.”
· Veja a postura do povo diante das circunstancias adversas e como facilmente tenta voltar atrás, desanimando e fraquejando na fé.
· Observe que Moisés agiu com uma fé corajosa, ele não permitiu que o espírito de fracasso o dominasse, antes estava determinado com o propósito do Senhor. “Não temais; aquietai-vos e vede o livramento do senhor.”
· A fé que precisamos é uma fé que rompe barreiras e obstáculos tal como a mulher do fluxo de sangue que ousou em tocar nas vestes de Cristo. Talvez você precisa desta fé corajosa para que o teu milagre aconteça, meu irmão, meu amigo.
· A fé corajosa é aquela que não teme as adversidades (Sl 23.4)
“Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam”
· A fé corajosa é aquela que crê mesmo diante dos perigos (Sl 46.1)
“DEUS é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.
· A fé corajosa é aquela que permanece viva mesmo diante da escassez de recursos. (Habacuque 3.17-18)
“Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação.”

Conclusão:
Amados irmãos, amigos, a palavra de Deus diz que é impossível agradar a Deus sem fé “ porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.”
Que a nossa fé seja uma fé viva e operante no meio desta geração. Que para tanto o Senhor nos ajude.Amém!